Ontem à noite a Câmara Brasileira da Indústria da Construção divulgou nota em que afirma: sem reformas estruturais, que incluam o controle do gasto público, a economia não reagirá e o Brasil não sairá da crise.
A posição da CBIC será levada hoje à reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.Continue lendo ›
Eleitores e populares que questionaram os pedetistas Luizinho Gari e Da Silva sobre o apoio à CPI do Lixo ficaram sem respostas. “A reação foi… nada. Vergonhoso”, resumiu um eleitor.
No próximo sábado, quando o PDT participa de encontro com outros partidos de oposição, a chance de os dois não aparecerem é grande. Luiz Carlos Manzato dificilmente vai liberar. Gari e Da Silva só aguardam a abertura de janela (na qual alguns não acreditam) para se bandear para algum partido do condomínio de Ricardo Barros.
A reação dos fieis da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Sarandi Centro à decisão da Ieadcemar, que ingressou com pedido de reintegração de posse da sede da congregação, resultado da grande crise interna da Iead, está nas redes sociais. No Facebook, eles estão postando fotografias com a hashtag “#TamoJunto”, além de não abrir mão do pastor Clementino.
Um grupo de estudantes esteve há pouco defronte o paço municipal de Maringá, protestando contra o governo Beto Richa (PSDB), que tem deixado faltar até merenda nas escolas. No prédio, quem te viu, quem te vê, o presidente do PMDB, Umberto Crispim, fez tsk tsk e comentou: “Bobagem”.
Para alguns, o procurador geral da administração Pupin/Barros (mais Barros que Pupin, pois dizem que ele não obedece o prefeito), Luiz Carlos Manzato, estava com cara de deboche na tarde de hoje, durante a sessão ordinária da Câmara de Maringá. A foto é sua reação quando ouvia o discurso do vereador Carlos Mariucci (PT), reclamando do não cumprimento da lei que proíbe a dupla função dos motoristas da concessionária do transporte coletivo urbano na cidade. Hoje Mariucci falou em rede estadual para a RICTV Record, com os jornalistas Herivalto Oliveira e Amanda Freitas, sobre a notificação que fará contra a TCCC e a prefeitura por causa da lei, que está em vigor mas não está sendo cumprida, e sobre o projeto que cria o Conselho Municipal de Transportes Públicos e Mobilidade Urbana de Maringá.
Na reunião de ontem o presidente da Acim, Marcos Tadeu Barbosa, revelou que quando esteve com o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) há poucos dias, para apoiar a revitalização da avenida Brasil, foi apresentado a uma planta com um traçado feito a caneta – o que dá a noção das coisas. “Este projeto [referindo-se ao que foi levado ontem por técnicos da prefeitura à entidade] estamos vendo pela primeira vez”, acrescentou. A revelação, com um resumo do que aconteceu na discussão de ontem, está em reportagem de Juliane Guzoni e Solange Riuzim na RPC TV, levada ao ar nesta tarde, e que também destacou a declaração surpreendente do diretor de Mobilidade Urbana da prefeitura, que, apesar de estar na reunião defendendo o projeto, confirmou que é pessoalmente contra. O secretário Laércio Barbão, do Planejamento, disse que seu subordinado foi “infeliz”.
Confesso que fui pego de surpresa com criação da CPI do transporte coletivo. Imaginem os donos do poder? Qual foi a reação? Como estão se articulando? Quais as ordens para o grupo dos 4 integrantes? Óbvio que não querem que se descubra nada de errado, e há. Deixo uma pergunta para a CPI: Dos R$ 2,55 pagos atualmente, quantos centavos saem dos cofres da empresa para pagamento de financiamentos de campanhas, divulgação desnecessárias (órgãos de imprensa)? Se é que isto existe. Mais duas: Os dados da planilha são totalmente confiáveis? Há mecanismos de aferição do número exato de passageiros?
Akino Maringá, colaborador
Leitor pergunta se a Acim vai reagir aos 80% de reajuste do EstaR promovido pela administração do fantoche de plantão, pois há impacto direto sobre o comércio e faz a cidade ter o mais alto valor do estado. O leitor também antecipa a resposta: difícil. “Além da antiga ligação da entidade com o poder municipal e o turismo internacional feito recentemente entre representantes dos dois lados, a Acim só costuma ser contra direito de resposta de concessionária.”
(Atualizado) Sobre a pesquisa divulgada hoje à noite, o candidato Enio Verri (PT), da coligação “Maringá de toda a nossa gente” (PT, PR, PPL, PSC, PCdoB, PDT, PRTB, PV), disse: “Recebemos com humildade os números da pesquisa Ibope/RPCTV que registra a manutenção da nossa liderança. O resultado confirma mais uma vez que a população está recebendo e aprovando nossas propostas. Tenho convicção que nos próximos dias vai se acentuar a diferença em favor do projeto da “Maringá de toda a nossa gente”. Contamos com a força e o entusiasmo de nossa militância nesta reta final.”
O candidato da coligação “Mobilização é a solução” (PMN-PTN), Dr. Batista, que aparece em terceiro, comentou que, independentemente dos números, está convicto de que o trabalho para ir para o segundo turno está sendo bem feito. “Temos ciência das dificuldades enfrentadas, com pouco tempo no horário eleitoral e uma campanha humilde, mas compensamos isso com muito esforço. Estamos convictos de que estaremos no segundo turno e aí, com tempo igual, poderemos detalhar nosso projeto de uma administração mais humana e transformadora”. Já o candidato do PSB, Wilson Quinteiro, lembrou que na véspera da eleição de 2000 a pesquisa colocava José Cláudio em quarto lugar. Quando as urnas foram abertas, José Clá udio estava no segundo turno. “Temos nossas sondagens, estamos motivados e mais do que nunca acreditamos na inteligência do eleitor”, afirmou.
Enio Verri (PT), da coligação “Maringá de toda a nossa gente”: “Vemos este resultado como muita serenidade. Ele reflete a aceitação das nossas propostas pela população de Maringá. É momento de convocar a militância e nossos eleitores para multiplicar a campanha e o debate sobre nosso projeto para a cidade”.
Carlos Roberto Pupin (PP), da coligação “A mudança continua”: “O empate técnico em primeiro lugar é um estímulo para trabalharmos ainda mais, principalmente porque os demais candidatos já disputaram eleições municipais e estou pela primeira vez em campanha para ser prefeito de Maringá, uma experiência gratificante”.
Dr. Batista (PMN), da coligação “Mobilização é a solução”: “O resultado não coincide com nossas pesquisas internas e outras que temos acompanhado, mas respeitamos. Na verdade, o resultado nos estimula a continuar com a jornada, que tem o respaldo do eleitor que deseja mudanças”.
Wilson Quinteiro (PSB): “Estranho a decisão judicial que liberou a pesquisa do Ibope, uma vez que a da Datavox já foi arquivada no TRE, com os mesmos vícios. Mas estou animado com as sondagens internas e o calor dos eleitores”.
De Maria Newnum, na Folha de Maringá:
Há semanas os maringaenses começaram a perceber o assédio e as pressões sofridas pelo Partido Verde comandado pelo advogado Alberto Abraão para formar aliança com determinado partido político. O fato de o presidente eleito seguir os prazos e as diretrizes estabelecidas pelos filiados e executiva causou irritação de 5 pessoas filiadas em outubro no PV. Aparentemente, essas pessoas se filiaram com o objetivo definido de garantir que a aliança com esse determinado partido ocorresse e de pressa. Ao evidenciar que o presidente Alberto Abraão respeitaria os estatutos e as convenções, trataram de golpeá-lo ressuscitando e utilizando a figura de um antigo personagem da cena política maringaense que, há pelo menos 8 anos, vive fora da cidade e distante de sua realidade. Ao presidente eleito, impôs-se outro que, não se imagina porque, assumiu tantos riscos legais ao pegar um cetro forjado na ilegalidade e assumir um trono com súditos, no mínimo, questionáveis. Leia mais.
Quem perguntar ao vereador Mário Hossokawa (PMDB) o que acha da nomeação de Miguel Grillo para a Secretaria de Meio Ambiente vai ouvir um “Nada a declarar”. Ele simplesmente não quer saber do peixe – aliás, ele estava fora de Maringá, pescando, quando tudo aconteceu. Hossokawa e outros sete amigos (entre eles, o empresário João Noma) estavam em Porto Jofre, no Pantanal, numa viagem anual de três dias, anteriormente agendada, e que, por sinal, não rendeu lá muito peixe nobre; o que mais deu por lá foi peixe-palmito. Mário reafirmou sua condição de pré-candidato a vereador e diz que não estava sabendo do que iria acontecer.
Da mesma forma, o prefeito de plantão, Silvio Barros II (PP) garantiu aos assessores que não sabia da trama do irmão mais novo. Fez apenas uma referência ao fato: “Loucura”.