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Ao tomar posse na manhã de hoje como delegado-chefe da 16ª SDP de Campo Mourão, Gustavo de Pinho Alves prometeu rigor contra o tráfico de drogas.Continue lendo ›

O delegado de polícia Leandro Roque Munin (foto) substitui Pedro Luiz Fontana Ribeiro até o próximo dia 7. Continue lendo ›

Rente ao muro do pátio da delegacia de Maringá, dezenas de partes de motores e peças de veículos. Abaixo, carros sendo retirados do pátio e colocados na rua José Ferreira Duque Estrada, ao lado da SDP.

Depois que a Vara de Execuções Penais suspendeu a transferência de presos da 9ª SDP para a Casa de Custódia de Maringá (aqui), e o juízo manifestou preocupação com a afobação com que se defende a demolição do minipresídio manteiga, atrapalhando interesses imobiliários de políticos locais, uma reunião foi realizada na sala do delegado-chefe Osmir Ferreira Neves Junior. Participaram da reunião inclusive o novo secretário de Trânsito e Segurança, tenente Ribeiro (que assumirá oficialmente na semana que vem), o presidente da câmara, o prefeito e o promotor Maurício Kalache. O promotor, aliás, manifestou interesse em levar o prefeito Pupin e a imprensa para conhecer o local.
Vários secretários municipais estavam por lá até há pouco, porque acreditavam na possibilidade da demolição acontecer, embora ainda existam presos a serem transferidos e uma decisão judicial a respeito.

A desativação do minipresídio manteiga da 9ª Subdivisão Policial de Maringá é pedida pelo Ministério Público desde 2009, quando se noticiou inclusive uma interdição autorizada pela Vara de Execuções Penais. Hoje foi a vez do Ministério Público do Trabalho fazer a mesma solicitação, reforçando o promotor Maurício Kalache. Apesar das dificuldades vividas pelo estado, parece que desta vez vai dar certo. Amanhã cerca de 150 presos devem ser transferidos e outro tanto receberá tornozeleiras.

Na foto de José Roberto Furlan, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) aparece ao lado de três servidores públicos municipais, que foram candidatos a vereador apoiando seu nome em 2012 (dois deles receberam cargos comissionados como recompensa), no projeto de protesto realizado hoje à tarde no Cesumar, durante a visita do governador Beto Richa (PSDB). A atendente de creche Bete segura um cartaz em que pede a derrubada do prédio da SDP e “mais segurança para os moradores e comerciantes da Mandacaru”. Geraldo Lourenço dos Santos, assessor de Pupin na Sesan, segura um cartaz com duas capas de O Diário. Em nome da Feabam, outro assessor de Pupin na Sesan, Jamil Ribeiro (esq.), ex-presidente municipal do PSL, também pede a desativação da cadeia. Ao pedir mais segurança e a derrubada da SDP, o grupo ligado aos Barros dá a entender que tem gente construir prédio novo na avenida Mandacaru – e olha que o atual, o chamado minipresídio manteiga, foi construído por gente ligada ao mesmo grupo.

O Maringá Manchete confirma: tem coisas que só acontecem aqui. O delegado Sérgio Barroso, anunciado como substituto de Osnildo Carneiro Lemes na 9ª SDP, teve a posse antecipada, diante da reação do Ministério Público e de entidades da plutocracia local. “Neste momento estão na delegacia de Maringá os dois delegados, um não quer sair e outro não quer assumir. Nos bastidores da imprensa local, fica a observação que se os comandados não obedecem a determinação do alto escalão da Polícia Civil, estes ficarão sem nenhuma moral ou poder para qualquer outro tipo de determinação”. Leia mais.
PS – Barroso acabou assumindo às 10h35.

O comando do 4º Batalhão divulgou nota há pouco informando que está cumprindo determinação da juíza de direito substituta Roberta Carmen Scramim de Freitas, da Vara de Execuções Penais de Maringá, e fazendo a guarda externa da 9ª SDP. “Infelizmente cumpre ao comando informar à comunidade de Maringá que tal medida resultará em prejuízo direto ao policiamento ostensivo e preventivo da cidade, pois uma equipe policial teve que ser retirada do serviço normal de atendimento de ocorrências para ser colocada na área da delegacia. Nos últimos meses, por diversas oportunidades, foram realizadas operações “bate grade” no interior da cadeia pública anexa à 9ª SDP com a utilização do Pelotão de Choque e Canil do 4º Batalhão, que resultaram na apreensão de inúmeros aparelhos celulares, drogas, “estoques” e outros. Afora isso o Comando do Batalhão, preocupado com a situação, tem procurado em conjunto com o Poder Judiciário, Ministério Público, Sociedade Civil Organizada, Polícia Civil e Secretaria de Justiça, a busca de uma solução para a problemática de superlotação e falta de estrutura do referido local”, diz a nota.

Do Maringá Manchete:
Após uma operação de revista das polícias Militar e Civil, dentro do minipresídio da 9ª SDP em Maringá, onde foram localizados aproximadamente 34 celulares, dois deles na vagina de uma detenta, os presos se rebelaram no início da noite desta quinta-feira. O minipresídio está interditado pela Justiça desde junho de 2008, mas mesmo assim continua a receber presos, que hoje chega a um total de 350. No momento chegaram cerca de 50 policiais militares, inclusive da tropa de Choque. A informação é de que um auxiliar de carceragem de nome Charles é mantido como refém. A últimão rebelião registrada foi a cerca de 5 anos. Leia mais. Um detento foi ferido e hospitalizado.
PS – A rebelião acabou na manhã da sexta-feira, com a soltura do refém.