servidores

Sindicalistas descobriram que o governo Beto Richa está privilegiando os chefes, na hora de dar reajustes. A proposta apresentada à Polícia Civil atende com aumento salarial diferenciado os delegados (numa das faixas, passa de R$ 8 mil para R$ 13 mil), embora o Sindipol tenha informado que contempla de forma harmônica todas as classes. Na terça-feira a proposta será discutida em assembleia. Já na área da educação, o decreto 2.970, de outubro passado, permite aumento para os reitores das instituições de ensino superior estaduais (são encargos especiais do governo). Os reitores negociaram seu aumento à parte ao dos professores, o que, segundo liderança da categoria, “pode contribuir para explicar porque os reitores se tornaram presença menos marcante na discussão da carreira a partir de setembro”, quando houve a reunião em que o governador se comprometeu com o reajuste.

Um dos motivos para que o prefeito de Maringá deixe a administração com baixo índice de popularidade entre os servidores públicos municipais é a forma diferenciada com que trata chefes e subalternos. Veja-se o recente caso envolvendo fiscais de três secretarias municipais, que estão sendo investigados. Silvio Barros II em nenhum momento manifestou uma posição em relação aos servidores, ou mesmo que seja uma postura pessoal pessoal a respeito dos procedimentos investigatórios sobre denúncias de práticas antigas no paço.
O mesmo não ocorreu, por exemplo, quando lidou com o caso Vagner Mússio e, mais recentemente, com o de Terezinha Pereira. De imediato, ele abraçou os dois secretários, manifestando toda a solidariedade possível.

Ainda a respeito da secretária da Mulher: oficialmente ela está afastada para se recuperar do infarto que sofreu mas, apesar de ter substituta legal, continua agindo como secretária de dentro de sua casa. Papéis têm sido levados até lá para que ela assine documentos. Como se dá a licença que na prática não existe, não perguntem.
E, para encerrar, uma demonstração de que Silvio II, como diz o irmão mais novo, é carente de firmeza nos atos: ele próprio flagrou a Zafira da Secretaria da Mulher sendo dirigida por uma pessoa que não é servidora pública, em Curitiba. Qual a providência que tomou? Nenhuma.

A Prefeitura de Marialva anunciou um aumento salarial aos servidores do município. De acordo com o prefeito Edgar Silvestre, Deca (PSB), os servidores receberão reajuste de 8% sobre o salário-base. Os servidores contemplados pertencem às áreas de provimento efetivo, em comissão, agentes políticos, inativos, do quadro do magistério e também aos da administração indireta (Saema – Serviço de Água e Esgoto de Marialva – e Ipam – Instituto de Previdência e Assistência Municipal). O aumento será retroativo a 1 de fevereiro e representa um acréscimo de aproximadamente R$ 150 mil na folha de pagamento.

A Prefeitura de Maringá decidiu afastar preventivamente da função de fiscalização de obras mais 13 servidores que podem estar envolvidos em esquema de corrupção montado para aprovação de projetos mediante cobrança de propina. Com a decisão, sobe para 26 o número de investigados no procedimento administrativo aberto pelo município para apurar as irregularidades. Entre os envolvidos, três perderam a função gratificada que ocupavam e foram afastados do trabalho na prefeitura. “Na auditoria, levantamos que eles tinham até procuração para representar donos de imóveis. Por conta disto, vão ficar afastados por 60 dias da prefeitura”, explicou o procurador-geral do município, Luiz Carlos Manzato. (fonte matéria de Murilo Gatti, em O Diário)
Meu comentário: Nos noticiários de televisão, falou-se que o prefeito mandou afastar. Continue lendo ›

A propósito da postagem acima, do Akino: dia 25 de janeiro o blog publicou sobre o zunzum do afastamento de servidores; no último dia 2, mais detalhes, que levaram os jornais a corrrer atrás da matéria. Nas duas postagens a informação é a mesma: quem apontou a irregularidade foi o Ministério Público. A administração dos fatelli, como sempre, estava convivendo com a malandragem dentro do mesmo prédio e, cá entre nós, a conversa sobre ela era antiga e nunca esboçaram vontade de apurar. Áulicos da administração, bancados pela publicidade que sai de lá, tentaram o mesmo o jogo da época de Gianoto: inverte-se a verdade, coloca-se a mentira em seu lugar. Para efeitos de mídia (afinal, são R$ 7,5 milhões…), quem tenta punir os sacanas é  o prefeito mais processado da história de Maringá.

Deve ser publicado amanhã no Órgão Oficial o ato de abertura de processo administrativo contra treze servidores da Prefeitura de Maringá, entre eles fiscais e engenheiros. O número poderá chegar a vinte ao final de uma averiguação que vem sendo feita a pedido da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público; projetos autorizados nos últimos três anos estão passando por um “pente fino”. Os servidores – acusados de irregularidades na liberação de projetos de construção de obras civis – são ligados às secretarias de Fazenda, Meio Ambiente e Controle Urbano e Obras Públicas.
Com a abertura do procedimento administrativo, os funcionários serão afastados das funções. O MP já teria em mãos depoimentos de contribuintes e provas das irregularidades.

Amanhã às 8h30, na Prefeitura de Sarandi, representantes do município e dos servidores participarão de nova rodada de negociação. O sindicato dos trabalhadores quer o novo piso salarial de R$ 750,00, entre outras reivindicações. O vereador Bianco (PT) diz que espera que a administração Carlos de Paula dê o mesmo atendimento e rapidez dispensados quando do aumento do salário de prefeito e vereadores.

A Secretaria de Administração informou aos funcionários da Prefeitura de Maringá, dias atrás, que nas semanas de Natal e Ano Novo o expediente será normal, não sendo permitido o revezamento, folga para desconto em férias ou compensação. Na prática, a restrição determinada pelo prefeito Silvio Barros II (PP) – o mesmo que recuou no aumento prometido ao funcionalismo e propôs um PCCR sem benefícios ao servidor – só vai atingir os funcionários de carreira.

Os chamados “bons da boca”, os secretários municipais, inclusive os que assumiram cargos há pouco tempo – as secretarias de Educação, Esportes e Transportes, por exemplo, sem contar do próprio prefeito, que picota as férias ao longo do ano e vive viajando -, que legalmente não têm direito a férias neste momento, já estão de malas prontas. Resumindo: para o funcionalismo ferro, para os CCs…