stf

Brasil

Sem precedentes

De Claudio Humberto:
Novamente, o longo voto de Ricardo Lewandowski deu a certeza, entre ministros do Supremo Tribunal Federal, de que ele tem dois objetivos: prolongar o julgamento e fazer parecer que revisor é mais importante que relator – o que não encontra precedentes na história do STF.

Brasil

Decepção

De Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo:
– O comissariado se enfureceu com alguns votos de ministros do Supremo. Estavam certos de que haviam combinado tudo.

Akino

Para lembrar

Postagem publicada em 5 de maio de 2009, sob o título “STF mantém demissão de assessores jurídicos de Maringá”: “O STF não suspendeu a liminar do juiz Siladelfo Rodrigues da Silva, da 5ª Vara Cível, de Maringá, como informou a manchete de O Diário desta terça-feira. Pelo contrário, o pedido de suspensão de tutela antecipada foi negado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes”. Leia mais.
Akino Maringá, colaborador

Akino

STF ou TSE?

A assessoria de imprensa da coligação “A mudança continua” divulgou release, ontem, sob o título “Decisão do STF garante candidatura de Pupin – Caso é idêntico ao de Geraldo Alckmin que foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal – STF”. No meio do texto fala:”Os advogados de Roberto Pupin ingressarão com recurso ao TSE, que garante automaticamente sua permanência na corrida eleitoral (….)”. Leia aqui.
Meu comentário (Akino): Mas se o recurso é para o TSE, e só pode ser para o TSE, como o STF pode garantir a candidatura de Pupin? Se eles já estão imaginando que vão perder no TSE e apelar para o STF (tenho dúvidas se cabe recurso), isto só vai demorar e muito, e Pupin já disputar sub judice. Esta manchete está me lembrando uma que foi dada por O Diário, há uns três anos, dando conta que o STF tinha revogado uma liminar que mandou Silvio II exonerar 17 assessores jurídicos, comissionados que ocupavam lugares de concursados. Consta que Ricardo Barros conversou com o então presidente do Supremo, Gilmar Mendes, e acertado a revogação, isto às 17:00. Ligou para a redação de O Diário que estampou como manchete principal, na edição do dia seguinte. O Pinga Fogo deu destaque, outros órgãos da imprensa amiga idem. Quando saiu a decisão, houve a confirmação da liminar e eles tiveram que se retratar. Ficou feio para todo mundo.
Akino Maringá, colaborador

Brasil

Onze juízes em nome do Brasil

De Eumano Silva, na revista Época desta semana:
As atenções dos brasileiros se voltam, desde a última quinta-feira, para nove homens e duas mulheres sentados em volta da mesa em “U” do plenário do Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Em circunstâncias normais, os 11 representantes de toga da instituição máxima da Justiça no país despertam pouco interesse na população. Circulam incógnitos pelas ruas sem ser reconhecidos. Desde a semana passada, eles se transformaram em estrelas do mais peculiar, complicado e simbólico julgamento da história do Supremo. Pelo número e relevância dos réus, pelo volume das investigações e pela complexidade das denúncias, o julgamento do mensalão supera todas as decisões anteriores do STF. Os brasileiros acompanham pela televisão o destino dos envolvidos com o maior escândalo político da história recente do país. Leia mais.

Brasil

O julgamento do século

Da revista IstoÉ desta semana:
Nesta quinta-feira 2, após sete anos de expectativa, o Supremo Tribunal Federal dará início ao julgamento mais emblemático da história política do País. Durante esse tempo, o processo que apura a denúncia do esquema de compra de apoio parlamentar pelo PT ganhou volume e substância. Nas suas mais de 50 mil páginas, há centenas de relatórios de diligências feitas pela Polícia Federal e o Ministério Público, além dos depoimentos de 394 testemunhas. Os 38 réus, agora na iminência de serem sentenciados e acuados pela crescente pressão da opinião pública, demonstraram nos últimos dias que o instinto de sobrevivência já fala mais alto. Em vez do discurso afinado, quase corporativo, que adotavam no início da ação, os acusados passam a trocar acusações às vésperas do julgamento. As estratégias de defesa definitivamente mudaram. A regra que os advogados devem adotar no tribunal é a do cada um por si. Leia mais.

Eleições 2012

STF dá mais tempo ao PSD

Sete dos ministros do STF votaram a favor de que o PSD tenha mais tempo de propaganda no horário eleitoral gratuito na TV e no rádio nas eleições municipais deste ano. Apesar disso, o julgamento ainda não foi encerrado e os ministros podem mudar o voto até o encerramento oficial da questão. Na hipótese da criação de uma nova legenda, para fins de tempo de TV e rádio, o parlamentar leva sim junto consigo sua representatividade nesta divisão.  A decisão afeta todos os partidos com os quais o PSD fechou alianças pelo país afora, informa reportagem de Aiuri Rebello e Thomaz Molina. Leia mais.

Escândalo em Maringá

Barros reclama de investigação penal

Está nas mãos do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, desde ontem, uma reclamação do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), contra o juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da comarca de Maringá, sendo interessado o Ministério Público do Paraná. Ele tem como advogada Fernanda Ferreira da Rocha Loures. Barros está sendo alvo de denúncia crime, feita pelo MP, em dezembro do ano passado. A exemplo de Demóstenes Torres, ele foi flagrado no Nextel em conversas pouco republicanas falando sobre licitações na prefeitura comandada pelo irmão mais velho. O processo ficou quatro cinco meses parado na Procuradoria Geral de Justiça, que voltou a solicitar vistas em 11 de abril; desde então a denúncia não tem movimento.
Se depender da agilidade de Toffoli, Barros pode coçar a cabeça: o segundo recurso contra a condenação no caso da Tenda dos Milagres, em que os cofres públicos de maringá foram sangrados às vésperas das eleições de 1992, quando ele era prefeito, está nas mãos do mesmo ministro esperando sentença desde 30 de novembro do ano passado.

Akino

Dou as mãos à palmatória

Lendo as opiniões, provavelmente de pessoas da área, eu, que não tenho formação em direito, retifico a opinião de que o STF deveria ser composto exclusivamente por juízes, e outros juristas de carreira. Na verdade me entusiamo pelo trabalho de alguns grandes juízes de primeira instância, aqui de Maringá mesmo, bem como outros de segunda e terceiro e me esqueci de desembargadores que vendem sentenças, como o caso que foi noticiado ontem pelo Fantástico. Só continuo achando que a indicação do presidente da república é ruim, na medida que pode redundar na acensão demMinistros comprometidos seus patronos. Dou as mão à palmatória, dentre advogados de notável saber pode sair bons ministros. Quem sabe por eleição, ou outra forma de escolha menos dependente do rpimeiro mandatário do país.
Akino Maringá, colaborador

Akino

Por um Supremo de carreira

“O ministro Joaquim Barbosa agravou a crise do Supremo Tribunal Federal (STF) ao rebater com firmeza acusações feitas pelo ex-presidente Cezar Peluso, que se deixa a Presidência nesta semana. Peluso havia dado entrevista afirmando que Barbosa era “inseguro” e que parecia temer que dissessem que ele chegou ao tribunal apenas “pela cor”. Em em entrevista ao jornal O Globo, Barbosa afirmou que Peluso é “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativista”, “desleal”, “tirano” e “pequeno”. Mais grave: acusou Peluso de tentar manipular julgamentos no STF. Ao chamar a gestão de Peluso de “desastrosa”, Bar­­­bosa ressaltou ainda que ele “incendiou o Judiciário inteiro com a sua obsessão corporativista”. “As pessoas guardarão a imagem de um presidente do STF conservador, imperial, tirânico, que não hesitava em violar as normas quando se tratava de impor à força a sua vontade”, afirmou.” (fonte Gazeta do Povo)
Meu comentário: Entendo que o STF deveria ser composto por magistrados de carreira, que passassem por um processo de seleção rigoroso, e não por indicação do presidente da República. Parte dos membros seria de egressos da Magistratura e parte do Ministério público.
Quanto a briga entre os dois ministros sou mais Joaquim Barbosa. Particularmente não gosto da atuação de Peluso, assim como tenho restrições a Gilmar Mendes, Dias Tófoli e Marco Aurélio Melo. Sou fã de Aires Brito, Cármem Lúcia, o próprio Joaquim Barbosa.
Akino Maringá, colaborador

Brasil

Querem apagar os crimes do mensalão

De Daniel Pereira e Hugo Marques, na Veja desta semana:
Josef Stalin, o ditador soviético ídolo de muitos petistas, considerava as ideias mais perigosas do que as armas e, por isso, suprimiu-as, matando quem teimava em manifestá-las. O PT até que tenta se arejar, exercitar certo pluralismo, mostrar respeito às leis e conduzir as instituições do país que ele governa não como propriedade particular do partido, mas reconhecendo-as como conquistas da sociedade brasileira. Mas basta uma contrariedade maior para que o espírito de papai Stalin baixe e rasgue a fantasia democrática dos petistas parcialmente convertidos ao convívio civilizado. A contrariedade de agora é a proximidade do julgamento pelo STF da maior lambança promovida pelos petistas com dinheiro sujo, que produziu o escândalo entronizado no topo do panteão da corrupção oficial brasileira com o nome de mensalão. Sussurre esse nome aos ouvidos de um petista nos dias que correm e ele vai reagir como se uma buzina de ar comprimido tivesse sido acionada a centímetros de seus tímpanos. A palavra de ordem emanada do comitê central sairá automaticamente: “Isso é invenção da oposição e da imprensa!”. Leia mais.

Brasil

Um alento no STF

Nas páginas amarelas da revista Veja desta semana, o ministro Ayres Britto, que vai assumir o STF no próximo dia 19, disse que sua prioridade será o combate à corrupção e que é preciso fazer valer a Constituição, que prevê que atos de improbidade importarão em perda da função pública, indisponibilidade dos bens, suspensão dos direitos políticos e ressarcimento ao erário. “É pela corrupção que falta dinheiro para programas sociais de primeira grandeza como a moradia, o transporte, a assistência à infância e à adolescência”, afirmou.
A declaração é um alento. O caso da Tenda dos Milagres, ocorrido em 1992, que lesou os cofres municipais de Maringá em valor nunca dimensionado, ainda aguarda a execução da sentença de condenação dos envolvidos – o principal deles, o atual secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP).