substituição

Entidades maringaenses iniciaram nesta tarde um trabalho para a permanência do delegado Osnildo Carneiro Lemes (foto) na chefia da 9ª Subdivisão Policial de Maringá. Como o blog antecipou, a nova cúpula da Polícia Civil indicou o delegado Sérgio Barroso para a chefia da 9ª SDP, com posse inicialmente prevista para a próxima segunda-feira. O blog ficou sabendo que, além do Conselho Municipal de Segurança, ligado à Associação Comercial e Empresarial de Maringá, também membros do Ministério Público e políticos com mandato buscam a permanência de Osnildo, alegando principalmente as mudanças que ele fez na equipe da Polícia Civil local, onde havia suspeitas de ligações com o tráfico e homicídios.
Busca-se, com isso, repetir o êxito do movimento que resultou na permanência do tenente coronel Antonio Roberto dos Anjos Padilha, que no final de maio passado chegou a ter sua saída do 4º Batalhão Policial Militar anunciada pela cúpula da PM estadual, situação que foi revertida posteriormente.

Corre nos corredores da Câmara de Maringá que, tomados pelo espírito da Páscoa, querem “ressuscitar” o ex-vereador  Heine Macieira (PP), que não conseguiu votos suficientes para se reeleger em outubro passado, e que voltaria do mundo dos politicamente mortos para ser o grande líder de Carlos Roberto Pupin nos próximos quatro meses – se o TSE permitir após a análise do recurso que aponta seu terceiro mandato. Pupin estaria descontente com seu atual líder, Belino Bravin, que mostra-se muito independente para seu gosto, tendo inclusive votado pela derrubada do veto do IPTU do Jardim Oriental.
A substituição se desenvolveria em etapas, começando por Jones Dark (PP), o Negrão Sorriso, o mais aliado da base aliada, que ficaria de licença por quatro meses em troca de patrocínio público para seu programa de televisão. Como Vagner Mussio, suplente da coligação, está assegurado na Secretaria de Serviços Públicos, assumiria então o suplente imediato. Macieira fez 1.516 votos nas eleições passadas.

Depois de vários anos à frente da Junta Militar, em Maringá, o servidor público municipal Antonio Amaral Carolino deixará o cargo. Agora à tarde Carlos Roberto Pupin (PP) deve anunciar sua substituição por Rogério do Carmo, ex-sargento da Polícia Rodoviária, indicação do deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB) federal Luiz NishimoRI (PSDB). Carolino é filho de Moisés Carolino, o então presidente do PFL que abriu espaço para a candidatura de Ricardo Barros a prefeito, em 1988, e também é primo de Maria Iraclézia de Araújo, que foi candidata a prefeita pelo Democratas.

Entregar órgão público ao sabor dos ventos políticos dá nisso: o todo-poderoso da Sanepar na região de Maringá, Paulo Batiston saiu de férias e em seu lugar ficou o gerente da empresa de Paranavaí, Arnaldo Giovani Rech. A substituição tem levado o pessoal a imaginar que: a) Ricardo Barros, que indicou Batiston, não está com esta bola toda junto a Beto Richa; b) na Sanepar de Maringá não tem nenhum empregado preparado para exercer o cargo, como se já não bastassem dois gerentes de Londrina; c) Maringá é realmente a capital dos lókis; e d) todas as alternativas anteriores estão corretas.

No lugar da grande seringueira que existia na praça Napoleão Moreira da Silva a administração Barros/Pupin colocou equipamentos de mais uma Academia da Terceira Idade. A substituição mantém a tradição dos últimos oito anos, de não substituir as árvores retiradas.

Em Santa Fé, a coligação “Futuro melhor para todos” (PP, PMDB, PDT, PT, PR e PSDC), que tem o vice-prefeito Ademir Licce (PMDB) como candidato a prefeito, trocou o candidato a vice. Saiu o empresário Antonio Guderra da Costa, o Toninho Guerra (PMDB), e entrou o empresário Vanderlei Francisco Ferreira, o Kello (foto). A substituição deu-se há dois dias. Guerra anunciou sua renúncia no palanque, sob forte emoção; ele está doente. Em agosto, a juíza Kelly Sponholz, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, indeferiu o registro de sua candidatura ao acatar impugnação apresentada pela coligação“Santa Fé, mais respeito trabalho e amor”, baseado em inelegibilidade provocada por condenação por abuso de poder econômico em 2007. Em Santa Fé, Edson Palota (PSDB) é considerado o favorito.
PS – Também renunciou à reeleição o vereador Adeildo Pereira Carnaúba (PMDB), cuja candidatura havia sido indeferida pela Justiça Eleitoral.

Dentre as especulações de nomes para uma eventual substituição de Pupin, os de Evandro Junior e Flávio Vicente foram cogitados. O mais animado seria Evandro, mas a rejeição do PMDB e de parte do próprio PSDB esfriou.Evidentemente as especulações não contam com a participação de Pupin, que não cogita desistir, pelo contrário, vai até o fim, enquanto houver possibilidade de recursos na justiça eleitoral.
Já imaginaram Evandro Junior como prefeito de Maringá em 2013? Bom rapaz, boa gente, mas para ser prefeito de Maringá precisa amadurecer muito. Daqui uns 30 anos, pode pensar.
Akino Maringá, colaborador

A história eleitoral recente registra um caso de substituição de candidatos em Maringá. Em 1988, o PDT homologou na convenção a chapa com José Pacheco dos Santos (primeiro à esquerda, na foto) para prefeito e Osvaldo Silva Santos na vice. Dias depois, o partido de Leonel Brizola lançou em definitivo as candidaturas de Adriano Valente e Antenor Herrerias Lopes.

(Repostagem) O ex-secretário de Saúde e presidente do PP de Maringá, Marco Antonio Rocha Loures, abriu o programa eleitoral da coligação “A mudança continua” no rádio, nesta segunda-feira – falou antes mesmo dos candidatos a prefeito e vice, que estão enrolados na Justiça Eleitoral. Rocha Loures, ex-vereador e que em 92 disputou a Prefeitura de Maringá, esteve, pela primeira vez para muita gente, no Café Cremoso no final de semana e confirmou que, se Pupin não reverter a situação no TSE, deverá assumir sua vaga. Pupin, enquanto isso, na propaganda eleitoral, promete tudo o que não realizou nos últimos oito anos, como toneladas de consultas especializadas e postos de saúde funcionando à noite. O presidente do PMDB, Umberto Crispim, disse de seu  lado que a coligação ganhará com qualquer nome no lugar de Pupin.

Diante da confirmação de que os vereadores Bravin, Zebrão, John, Mary, e outros ex, estão com os direitos políticos suspensos, em decisão de segundo grau, provavelmente terão seus registros de candidaturas negados pela Justiça Eleitoral. Tenho algumas dúvidas: Podem ser substituídos por outros nomes, por iniciativa dos partidos, antes da análise do TRE? Depois de analisados, poderão? Ou o prazo para registro já está esgotado e os ‘times’ ficarão desfalcados? Gostaria que advogados especialistas em direito eleitoral nos respondessem. Que acha, dr. Ulisses Maia?
Akino Maringá, colaborador