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Opinião

Violência contra a mulher no Estado do Paraná

Por Tania Tait:
TaniaTaitO Paraná teve um triste destaque na última pesquisa sobre a violência contra a mulher, figurando na lista dos Estados brasileiros que mais vitimam suas mulheres. Ocupamos, também, a posição de mais violento entre os 3 estados do Sul do Brasil.
Na primeira década dos anos 2000, houve a melhoria no atendimento às mulheres vítimas de violência, no entanto, os casos de vítimas têm aumentado. Alguns atribuem esse aumento aos canais de atendimento existentes, outros atestam que a violência aumentou. O fato é que, independente do motivo, a violência contra a mulher continua trazendo dados alarmantes, mesmo com a existência da Lei Maria da Penha.
Um estudo recente, divulgado em 25/09/2013, concluiu que a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, não conseguiu reduzir a taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. Os dados mostram que de 2001 a 2006, a taxa de mortalidade era de 5,28 por 100 mil mulheres. Depois da implantação da Lei, de 2007 a 2011, a taxa ficou em 5,22. Continue lendo ›

Boa notícia

Nasce o Forum Maringaense de Mulheres

Forum Maringaense de Mulheres
Com a presença de mais de 30 mulheres, com interesse na discussão dos direitos das mulheres, representando diversas organizações não governamentais, organizações de mulheres de partidos políticos, organizações sindicais, Secretaria e Conselho da Mulher, a OAB, UEM, entre outros, consolidou-se no último sábado a formação do Forum Maringaense de Mulheres. O Forum decidiu realizar reuniões bimestrais nos bairros, descentralizando as ações, trazendo-o para mais perto da população. Na reunião, também, foi criado um colegiado da entidade, composto por: Tania Tait (escolhida como coordenadora geral), Aracy Adorno Reis, Graziella Thom de Oliveira, Irma de Oliveira, Maria da Conceição Franco e Marlei Cardoso. Continue lendo ›

Maringá

Maria do Ingá – Direitos da Mulher

Está no ar o blog Maria do Ingá – Direitos da Mulher. Coordenada pela professora Tania Tait, a ong Maria do Ingá existe desde 2001. “Foram definidos como atuação dois grandes objetivos: a formação e a informação na área de direitos da mulher. (…) De 2001 prá cá muita coisa mudou: foram criados organismos de apoio às mulheres vítimas de violência, a Lei Maria da Penha, a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, entre outras. Mas, sabemos que ainda temos muito que lutar pelo fim da discriminação contra à mulher”, diz a primeira postagem.

Opinião

Luto no Dia Internacional da Mulher

De Tania Tait:
As mulheres obtiveram grandes conquistas ao longo do tempo: assumem cargos de tomada de decisão, compartilham as tarefas domésticas com os homens, tem direito de ir e vir, de se expressar, existe equilíbrio no mundo científico entre mulheres e homens, entre tantas outras atividades que almejavam. No entanto, a violência contra a mulher está longe de terminar. Nas duas últimas semanas tivemos notícias de mortes de mulheres por seus ex-companheiros, um dos quais se matou. Sabe-se de inúmeras mulheres que se escondem de seus maridos por serem vítimas de agressões. Os dados das delegacias da mulher e dos centros de referência às mulheres vítimas de violência atestam essa situação.Continue lendo ›

Opinião

25 de novembro: pela não violência contra a mulher

De Tania Tait:
O Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher é uma data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. O dia 25 de novembro homenageia três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal) que foram assassinadas em 1961 pela ditadura de Leonidas Trujillo (1930-1961), na República Dominicana. Em todo o mundo, as mulheres se organizam no mes de novembro tendo como bandeira de luta o fim da violência contra a mulher.
Ao se tornar um marco pela ONU, o dia nos faz lembrar todas as mulheres vítimas de violência em todos os cantos do mundo, seja com o rosto coberto no oriente, no amor serrano dos Andes ou no turismo sexual no nordeste brasileiro.Continue lendo ›

Opinião

Querem acabar com a Casa Abrigo das Mulheres?

De Tania Tait:
No início dos anos 1990, o vereador cabo Zé Maria, então vereador pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em conjunto com o Setorial de Mulheres do PT de Maringá elaborou o primeiro projeto da Casa Abrigo, o qual foi aprovado pela Câmara dos Vereadores. A sua viabilidade, no entanto, tornou-se possível, muitos anos depois. Não podemos deixar de registrar na história o esforço da Maria Conceição Franco (Assessora da Mulher na Gestão 2001-2004) e da Terezinha Pereira (Secretaria da Mulher na Gestão 2004-2011) e suas equipes na elaboração e na consolidação do projeto da Casa Abrigo, a qual recebeu recursos do Governo Federal, via Secretaria Especial de Política para Mulheres, para aquisição de mobiliário, equipamentos e veículo. Junto com a Casa Abrigo, o Governo Federal incentiva e envia recursos para os Centros de Referência às Mulheres Vítimas de Violência (Cram) como forma de criar uma infraestrutura de apoio às mulheres. Em Maringá, temos a Casa Abrigo e o Centro de Referência.
A Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza funciona desde 2006. O nome da Casa é uma homenagem a enfermeira Edna do Hospital Santa Rita que foi morta a facadas por seu companheiro enquanto saía do trabalho.Continue lendo ›