trabalho

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À vontade

Como Carlos Roberto Pupin assumiu o estilo Beto Richa de governar – ou seja, não cobra assiduidade de seus secretários, vide o de Indústria e Comércio -, o primeiro escalão começa a folgar. Há secretários que chegam para trabalhar às 10h. Um péssimo exemplo para os subalternos, aliás. Dias atrás o ex-vereador Zebrão (PP), assessor do Gabinete do Prefeito (mais de R$ 5 mil mensais), trocou o dia de serviço por um arbitral da Segunda Divisão na Federação Paranaense de Futebol.

Maringá

Sugestão para a segurança

Do leitor:
A comissão de estudo sobre a segurança da câmara de vereadores de Maringá deveria estudar uma forma de melhorar as condições de trabalho e salários dos servidores que atuam na Setrans (agentes de trânsito e guardas municipais). A exemplo do governo estadual, a administração municipal deveria investir no pessoal, dando-lhes condições dignas de exercer suas atividades, capacitando e equipamento os mesmos além de conceder-lhes uma remuneração digna.

Akino

Trinta, 35 ou 40?

A propósito das dúvidas em relação a qual é efetivamente a jornada, legal, de trabalho dos servidores da Câmara, leitor fez o seguinte comentário: “Se levantarem a jornada de trabalho nos últimos cinco anos verão que muitas horas extras e gratificações podem ter sido pagas indevidamente, porque a carga horária semanal deixou de ser integralmente cumprida. O Estatuto dos Servidores Públicos Municipais determina uma jornada semanal de 40 horas de trabalho, mas, ao que parece, a maioria do funcionalismo não cumpre esse número de horas. Parece até que o horário dos advogados concursados foi fixado por ato administrativo, editado pouco antes do certame. Se o cargo é criado por lei, não deve ser a lei a fixadora de sua carga horária?”.
Assim sendo, urge que os vereadores, fiscais do dinheiro público, respondam a questão, como dizem os requerimentos “para fins de esclarecimento público”. Continue lendo ›

Akino

Insisto na questão

Há poucos dias fiz o seguinte questionamento aos vereadores de Maringá: Quantas horas semanais os senhores trabalham no exercício do mandato, buscando produzir leis que melhorem a vida dos contribuintes e fiscalizando a correta aplicação do dinheiro público? Não vale contar essas reuniões políticas e atividades que só visam a reeleição. Não vale o assistencialismo com interesse, fazendo às vezes do Executivo. Acrescento outra: Os senhores acham que o ‘trabalho’ vale R$ 12.025,00 mensais, pagos pelo contribuinte? Ou acham que vale os R$ 6.300,00 atuais. Por favor, sejam sinceros.Continue lendo ›

Blog

Mão-de-obra de presos

A Design Empreendimentos Ltda. vai utilizar a mão-de-obra de até 15 presos da Penitenciária Estadual de Maringá até janeiro do ano que vem. Já a Sial Construções Civis Ltda., através de aditivo ao termo de cooperação com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, vai continuar utilizando até 50 presos até 3 de agosto deste ano.

Ivana Veraldo

O trabalho e o ócio

“O Direito à Preguiça” (1880), escrito por Paul Lafargue, genro de Karl Marx, não perdeu seu vigor. O autor fez uma crítica ao regime capitalista, chamando a atenção para a ideologia da exaltação do trabalho. Na época, as jornadas se estendiam a 15, 16, até 17 horas. Hoje, de fato, as jornadas de trabalho diminuíram. Porém, a política econômica é produtivista e a euforia neoliberal exalta o mercado e a competitividade, concebida como aumento de trabalho. Lafargue alertava para o fato de que o trabalho não precisaria ser tão exaltado, caso os avanços tecnológicos fossem usados em benefício dos que trabalham e não em proveito dos que lucram. O capitalismo vem sabotando qualquer possibilidade de um ócio fecundo e de um lazer humanamente enriquecedor.

Ivana Veraldo

Brasil

Extorsão no Ministério do Trabalho

Reportagem da revista Veja desta semana revela que caciques do PDT comandados pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Conforme relatos de diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, o esquema funciona assim: primeiro o ministério contrata entidades para dar cursos de capacitação profissional, e depois assessores exigem propina de 5% a 15% para resolver ‘pendências’ que eles mesmos criam. O Instituto Êpa, sediado no Rio Grande do Norte, foi um dos alvos do achaque. Após receber em dezembro de 2010 a segunda parcela de um convênio para a qualificação de trabalhadores no Vale do Açu, a entidade entrou na mira dos dirigentes do PDT. O ministério determinou três fiscalizações e ordenou que não fosse feito mais nenhum repasse. Ao tentar resolver o problema, os diretores do instituto receberam o recado: poderiam regularizar rapidamente a situação da entidade pagando propina. Leia mais.

Comportamento

Autistas no mercado de trabalho

De Rachel Costa, na IstoÉ:
Um cenário impensável no passado. Na empresa dinamarquesa de testagem de softwares Specialisterne, 80 dos 100 funcionários têm autismo. Uma das pioneiras na contratação de mão de obra autista, ela é um exemplo do grande avanço ocorrido nos últimos anos no universo das pessoas que convivem com esse transtorno. Com a melhor compreensão sobre a síndrome, os autistas têm deixado a clausura do espaço privado e ganhado o espaço público. “O autismo é um conjunto muito heterogêneo de condições que têm como ponto de contato os prejuízos nas áreas da comunicação, comportamento e interação social”, explica o neurologista Salomão Schwartzman. Leia mais.