O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) deve anunciar esta semana o novo secretário de Esportes e Lazer de Maringá, que vai encontrar o pessoal das associações esportivas em plena revolta e desgosto com a administração. Metade do ano já passou e a coisa não mudou em relação à falta de repasse dos recursos da lei de incentivo ao esporte. Pior: enquanto a turma está à míngua, vê-se a prefeitura gastando mais de meio milhão com a Confederação Brasileira de Voleibol.
Vejam cópia do documento contábil gerado para trazer os dois jogos da seleção de voleibol (clique para ampliar): 
Meu comentário (Akino): Consta que o pagamento será por serviços prestados. Quer dizer que a Confederação Brasileira e a Federação Internacional de Voleibol prestaram serviço para a Prefeitura de Maringá? “Tão de brincadeira”, diria o Neto.
Akino Maringá, colaborador
… para pagamento da Confederação Brasileira de Voleibol, pelos dois jogos da seleção, em Maringá? Segundo o empenho seria daqui:
Pode Arnaldo?, perguntaria Galvão. A CBV prestou algum serviço para o município?
Akino Maringá, colaborador
Em release da Prefeitura de Campo Mourão, sobre o secretário de Esportes daquele município, Ricardo Arty Echelmeier, que veio a Maringá assistir jogo pela Liga Mundial de Vôlei, fica-se sabendo que a Secretaria de Esportes e Lazer de Maringá tem gestor – e não é o secretário interino, Afonso Fernandes Martins Neto. Diz o texto que Echelmeier, acompanhado do chefe de Eventos da Fundação de Esportes de Campo Mourão, Guilherme Capelli, esteve em Maringá “a convite do gestor da Secretaria de Esportes daquela cidade, Jorge Inocente”. Até agora acreditava-se que o técnico desportivo era gerente de Esportes de Rendimento. Assim como aconteceu com o mourãoense, supõe-se que secretários de outras cidades do Paraná também tenham vindo assistir os jogos de vôlei a convite da Sesp.
…a publicação do ato de inexigibilidade de licitação 170/2014 que legalizou o pagamento da realização dos dois jogos da seleção de vôlei em Maringá. Já procurei no site e não encontrei. Algum procurador de carreira assinou?
Akino Maringá, colaborador
Para variar, a lotação no Ginásio Chico Neto por conta dos jogos da Liga Mundial de Vôlei teve a ajuda de um escritório da avenida Prudente de Morais. O blog soube que centenas de cortesias foram distribuídas usando critério político, não bastasse a administração Pupin/Barros estar bancando com dinheiro do IPTU, mais de R$ 500 mil, as duas partidas da seleção brasileira. A propósito, um assessor da Secretaria de Esportes e Lazer, que costuma se apresentar como diretor daquela pasta, está sendo acusado de ter vendido boa parte das cortesias. Mas daí a acreditar que o prefeito vai mandar investigar e punir, é outra história…
O Sada Cruzeiro (MG) venceu o Moda/Maringá ontem à noite, na segunda partida da série melhor de três pelas quartas de final, e se garantiu como terceiro semifinalista da Superliga masculina de vôlei 13/14, por 2 jogos a 0. O time mineiro venceu por 3 sets a 1 (21/17, 21/18, 16/21 e 21/14), em 1h45, em Maringá. Leia mais. A propósito do esporte, segundo levantamento da Confederação Brasileira de Vôlei, 42.473 pessoas acompanharam os jogos do elenco maringaense no Ginásio Chico Neto, somando-se os 11 jogos da fase classificatória, uma média de 3.861 por partida. O número representa mais de 26% do público total da primeira fase, que foi de 162.136, e é quase três vezes superior ao segundo colocado no ranking, o Cruzeiro, que foi acompanhado no Ginásio do Riacho, em Contagem (MG), onde manda seus jogos, por 16.832 torcedores. O Sesi (SP), vice-líder na pontuação na tabela de classificação, amargou a lanterninha de público, sendo assistido por apenas 6.485 pessoas. Uma denúncia enviada a veículos de comunicação aponta que a maior parte do público não pagou ingressos, usufrui de cortesias distribuídas pelo secretário estadual e pré-candidato a deputado federal Ricardo Barros (PP), que chegou a ser diretor do clube no início do campeonato.
A propósito do que está acontecendo com o Ciagym, a previsão de gente da área esportiva é sombria: a administração Pupin/Barros trabalha para extinguir o esporte amador na cidade. O trabalho antigo com as associações esportivas está indo para o espaço, e modalidades que já orgulharam o maringaense estão “morrendo”,além de paralisação de projetos. Os efeitos nocivos da falta de política esportiva na cidade, porém, só serão sentidos pra valer em alguns anos – quando todas as modalidades estiverem sepultadas, sobrevivendo apenas o esporte profissional comandado pelo dono da cidade (vôlei e futebol). Aí então será tarde demais.
O iluminado Ginásio Chico Neto é palco de Cruzeiro x Sesi-SP, na final da Copa Brasil de Vôlei Masculino, com transmissão nacional pela Globo (exceção a São Paulo). Leitor informa que o pacote de batatinha (foto) custa R$ 5,00 e o copo de água 300 ml, pra buscar no bar, R$ 3,00.
O nome do secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros (PP), não consta mais do site da Superliga de Vôlei 2013/2014 como sendo da diretoria do ModaMaringá. Há alguns dias, conforme o blog registrou, seu nome aparecia como diretor, o que reforçava a conversa na cidade de que ele, além de montar a estrutura de patrocínio do clube, seria o proprietário, boato reforçado pelo fato de o clube nunca divulgar sua razão social. Seu nome foi substituído por Rogério Leandro Rodrigues, advogado maringaense. Em relação ao que estava publicado cinco dias atrás, foi substituído o fisioterapeuta e agora há os nomes de médico (Felipe Cayres Nogueira da Rocha Loures) e de massagista (Luan Bento).
O ex-vereador Zebrão (PP), que até ontem era assessor do prefeito Carlos Roberto Pupin (a Ficha Limpa Municipal seria finalmente cumprida pelo Executivo), reclamou nos bastidores que seu time, o Metropolitano, não tem do capo Ricardo Barros (PP) a mesma atenção dispensada ao ModaMaringá, time de vôlei do grupo. Ele reclama que a diferença de tratamento é gritante, a começar dos milhões despejados na equipe de Ricardinho, genro de uma ex-assessora da deputada federal Cida Borghetti (PP). Para não ficar com cara tão amarrada, RB teria liberado uma rifa em favor do time de futebol de Zebrão, tendo inclusive liberado alguns CCs para fazer a tarefa de vendê-la.
O jogador de voleibol Gilberto Amauri Godoy Filho, o Giba, filiou-se ao PSDB hoje, durante encontro nacional do partido na região Sul, realizado em Curitiba. Giba afirmou que ainda não tem pretensões para candidatura, mas espera contribuir com o esporte brasileiro, principalmente no Paraná.
O ModaMaringá Vôlei apresentou hoje de manhã líbero Dustin Watten, novo reforço do time para a disputa da temporada 2013/2014 da Superliga. O jogador de 26 anos tem passagens pela seleção B dos Estados Unidos e figurou na lista de pré-convocados para a Liga Mundial em 2011. Na apresentação ele esteve ao lado de Carmem Panza, supervisora do clube, e do presidente do Sindvest, Cássio Murilo de Almeida.
A voracidade do time de voleibol de Ricardo está causando problemas em outras modalidades. É que patrocinadores tradicionais de outros esportes estariam sendo, digamos, impelidos fortemente a apoiar o time do capo.
A notícia foi dada em primeira mão no Facebook de André Almenara: um ex-deputado federal maringaense teria comprado a One Club Academia – aquela que deu rolo na semana passada e gerou várias queixas por estelionato na delegacia de polícia. O político, cujo nome ele não cita, vai pagar as dívidas e clocará o jogador Ricardinho, diretor do ModaMaringá Vôlei, para cuidar do estabelecimento, um dos poucos que têm estrutura para voleibol e onde a equipe treina há alguns dias.
Nos bastidores circula que o secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa, Ricardo Barros, adquiriu a academia e colocará Ricardinho (genro de uma assessora sua) como laranja administrador. Da mesma forma, sabe-se que foi RB quem viabilizou a existência da equipe, que oficialmente é patrocinada pelo Sindicato do Vestuário, que, nem todos sabiam, está em invejável situação financeira, pois bancar um time de vôlei hoje não é para qualquer um. Barros é um exemplo de que dá para conciliar política e vida empresarial sem neuras, já que possui vários empreendimentos, envolvendo milhões de reais.
Na Atalaia, o jogador de vôlei Ricardinho revelou que é mesmo a Prefeitura de Maringá que está atrás de patrocinadores para seu time, além de dar a estrutura para a equipe. Já no programa de Ananias Rodrigues Paulo Regini, diretor de Futebol do Metropolitano, que disputa a Segunda Divisão, contou que o empresariado maringaense ainda não abraçou o time de futebol.
Bruno Voloch voltou a informar em seu blog que Ricardinho, ex-levantador da seleção brasileira, deve anunciar em breve a criaçã o do time de Maringá para a disputa da Superliga, temporada 2013/14. “A verba inicial não deve passar dos R$ 8 milhões. Embora as pessoas envolvidas não admitam abertamente, o projeto contou com o apoio de Carmem Panza, mãe de Fabiane e esposa do atleta. Carmen é funcionária do escritório de Ricardo Barros, homem influente em Maringá e ex-prefeito da cidade. Ricardinho se envolveu diretamente na contratação de Lorena, jogador que atuou com o levantador na época do Vôlei Futuro”, contou. No domingo passado, por telefone, o chefão Ricardo Barros (PP) deu o ok para montar a empresa, mas queria saber quem ficará à frente. Como se recorda, houve uma experiência com o Maringá Volei Clube que deixou pendengas espalhadas na cidade.
A informação é de Bruno Voloch: o levantador Ricardinho vai deixar o Vôlei Futuro de Araçatuba em abril de 2013 e montará um time de vôlei em Maringá. Teria inclusive fechado com dois patrocinadores de ponta. “A negociação vem sendo conduzida e acompanhada pelo próprio jogador e não conta com o apoio da prefeitura de Maringá. A verba investida será em torno de R$ 8 milhões no primeiro ano de existência do novo time”, conta. A falta de apoio da prefeitura surpreende, pois a sogra do jogador teria grande influência na administração. Será a segunda vez que um ex-jogador de seleção monta um time de voleibol em Maringá; o primeiro foi Paulão, hoje treinador de Canoas.
PS – O blog foi notificado de que a sogra de Ricardinho é funcionária do escritório de Ricardo Barros, o todo-poderoso.
