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Leitor reclama da novela da coleta seletiva em Maringá. “Parece piada. Há mais de três semanas não recolhem o lixo reciclável na minha rua, na Zona 2. E ninguém fala nada. Hoje registrei reclamação no 156. A atendente da ouvidoria, sabedora do problema, apenas informa que encaminhará a reclamação ao setor competente. Nada mais. Enquanto isso, o lixo acumulado vai tomando conta da casa, apesar de o carnê dos impostos e das taxas 2011 estar quitado. Aliás, pelo que me recordo, faz muito tempo que a minha rua não é varrida e nem o bueiro (cheio de folhas e terra) é desobstruído. A coisa está feia, muito feia… Mais um sinal evidente da incompetência do nosso Executivo.”

O Tribunal de Justiça do Paraná ainda não julgou o recurso dos réus no caso Aeroservice, aquele que condenou o ex-prefeito Ricardo Barros (PP), atual secretário de Indústria e Comércio de Beto Richa e candidato a presidente da Fiep, por improbidade administrativa. Barros e os seus ex-auxiliares Luiz Turchiari Junior (falecido no final do ano passad0), Ademar Schiavone e Julio César Coelho Pallone e a Aeroservice Consultoria e Engenharia de Projetos foram condenados pelo juiz da 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Marques dos Santos, a devolver solidariamente aos cofres públicos Cr$ 465.788.130,00, com os devidos juros e correção monetária (sentença). O recurso seria julgado no dia 1º de março passado, mas foi adiado. No último dia 18, um novo pedido de suspensão do processo deu entrada na  5ª Câmara Cível, juntada procedida ontem. A Procuradoria Geral de Justiça já manifestou-se contra o recebimento do recurso.

Em outubro de 1992, faltando menos de dois meses para deixar o cargo de prefeito, Ricardo Barros contratou a Aeroservice, de São Paulo, sem licitação, para gerenciar as as obras do Hospital Regional Metropolitano de Maringá (atual Hospital Municipal), e pagou a empresa sem que ela houvesse prestado os serviços. A Aeroservice também é financiadora da campanha da família.

Uma senhora usa a passarela metálica sobre o Contorno Norte, nas imediações da avenida Mandacaru. Os complementos (escadas) foram colocados hoje à tarde. “O trem balanga muito”, diria um conhecido.

Estreia no próximo dia 5 a Confraria do Antero, que vai se reunir mensalmente. Cerca de 35 pessoas vão saborear uma dobradinha à portuguesa (por adesão) feita pelo mestre-cuca Gilberto Pavaneli, devidamente acompanhada de cerveja e refrigerante. A confraria se reunirá na Locaville Veículos, na rua Néo Martins, 2.814, em Maringá.

A Sol Propaganda fará a campanha contra o aumento do número de vereadores de Maringá, que inclui outdoors, outbus, anúncios em jornais, adesivos e inserções em rádio e televisão. Na planilha acima, o cliente é identificado como sendo a sociedade civil de Maringá. Tem até site registrado no último dia 25 em nome da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, o Mais Vereadores Não. O material lembra muito a campanha de Jaraguá do Sul, e faz comparações com temas como saúde e segurança. A campanha está dividida em duas fases e não há referência sobre quanto custará e quem e de que forma a custeará.

Depois de quase três anos compondo, produzindo e gravando seu novo disco, a banda maringaense Cash in Flowers vai lançar, no próximo sábado, um single com uma das diversas músicas inéditas do seu novo álbum. O lançamento oficial acontecerá pela internet, através do Facebook e Twitter da banda. Os internautas ainda poderão continuar acompanhando todas as novidades do pré-lançamento do novo disco, que vai contar com aproximadamente 11 canções da banda, pelo endereço: twitter.com/cashinflowers.
A banda existe desde 2007, e conta com Nelson Cancini nos vocais, Maycon Milani e Diogo Gomes nas guitarras, Fernando Fávaro no contrabaixo e Paulo Roques na bateria. O lançamento da banda tem produção musical de Murilo Gusso, que já é parceiro da banda desde o início do projeto.

E os moradores da Vila Operária não utilizaram por muito tempo o tão reivindicado portão de entrada do Parque do Ingá pela avenida Paissandu. Há mais de dois anos o portão está fechado, depois de uma inauguração pomposa e com direito a uma passarela de aço dentro da reserva. Aliás, a passarela tem problemas que vão além da ferrugem, em alguns trechos.

Aberto somente pela avenida Tiradentes, o Parque do Ingá tem nova promessa de ser aberto até o final do ano. Mas nem quem trabalha nas obras lá dentro não aposta na previsão.

A Prefeitura de Sarandi vai leiloar os terrenos no Jardim Social, do antigo mutirão e Jardim Ouro Verde II. Os recursos obtidos com a venda serão usados, juntamente com a arrecadação do IPTU, para a construção do novo hospital da cidade. O custo da obra está orçado em R$ 3 milhões, recursos próprios do município.A construção terá cerca de 2 mil metros quadrados. A unidade oferecera atendimento diário nas especialidades de cardiologia, neurologia, endocrinologia, ortopedia, dermatologia entre outras. O leilão será realizado no próximo dia 10 de agosto no Centro Cultural Irmã Antona, na praça Ipiranga.

PS – Tinha a sensação de que existiria uma emenda parlamentar para construir a obra, mas deve ter sido zunzunzun.

PS2 – As emendas, de Edmar Arruda e Cida Borghetti, são para equipar o prédio.

O leão Ariel, de Maringá, morreu nesta tarde em São Paulo, onde fazia tratamento. Leia mais.

Uma – Apesar da determinação judicial, a Prefeitura de Maringá iria realizar hoje a licitação do lixo, para beneficiar uma empresa que representa interesses franceses. Por problemas de documentação – e não de respeito à determinação do juiz -, a licitação foi cancelada.

Duas – Edson Campagnolo, candidato à presidência da Fiep, diz que Ricardo Barros conspira contra a democracia. Barros critica insinua que atual diretoria pode alterar o processo e mudar o resultado da eleição.

Seis famílias foram removidas hoje pela Prefeitura de Maringá e colocadas em casas alugadas até que sejam contempladas com casas próprias. As fotos mostram uma família deixando a casa do conjunto – que estava abandonada pelo poder público, sem água e sem luz – e chegando à nova residência. O Observatório das Metrópoles pediu que o Ministério Público suspenda o processo de desocupação até que se esgotem todas as ações para solucionar a questão.

(Fotos: Amarildo Torres)

A obra que, segundo o TCU, está superfaturada em mais de R$ 10 milhões, possui pistas simples, trechos de vias marginais (quando existem) não pavimentados, causou eliminação e destruição de área de preservação permanente, modificação de cursos d´água, além de uma série de outros problemas, mas deve ter deixado algumas muito contentes. Com certeza, nenhuma delas precisará, por exemplo, utilizar as passarelas metálicas provisórias que estão em fase de instalação.

Ao contrário do que possa parecer, a filiação de Edmundo Albuquerque ao PP não tem a ver com uma  possível candidatura nas eleições de 2012. Edmundo, que já disputou a vereança e foi bem votado, não quer nada com política. Ele filiou-se esta semana por conta do respeito que tem pelo vice-prefeito Carlos Roberto Pupin.

Para Altair de Oliveira Filho, “o crime organizado existe há anos em Maringá e atua livremente com a participação do criminoso institucionalizado, talvez, porque o criminoso institucionalizado é aquele que convive, diariamente, com os repórteres e jornalistas. E nos finais de semana assam uma carninha e bebem uma cervejinha juntos”. O comentário, feito em seu blog, acrescenta que a imprensa local “gosta de escrachar o criminoso comum, aquele pé-de-chinelo, o viciado, enfim… Esculhambam, humilham. (…) Qualificam o delinquente com os piores adjetivos, mas quando se trata do bandido institucionalizado a imprensa maringaense pega leve. (…) Enquanto o criminoso comum é violado em seu direito de preservar a sua própria imagem, o criminoso institucionalizado é privilegiado com o direito de se esconder por trás do segredo de justiça”. Aqui.

O Instituto Ambiental do Paraná concedeu ao município de Maringá a licença de instalação para o empreendimento Parque Cidade Industrial, nos lotes 164-A, 165/166/167 E 168 E 170/1, Zona 42, Gleba Ribeirão Pinguim, com validade até 20 de julho de 2012.

O município, por sua vez, requereu este mês licença prévia para loteamento industrial no Lote 203 da Gleba Ribeirão Pinguim.

Em 2009, durante uma entrevista no programa do ex-deputado federal Pinga Fogo de Oliveira, sócio de seu irmão mais novo, o prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), ao referir-se ao Contorno Norte, disse, para espanto do entrevistador:

– O Enio Verri [presidente estadual do PT] é meu sócio nesta obra.

Do finado Notícias da Província, em 31 de dezembro de 2008:

Hoje, o empolado e fantoche imperador $ilvio2 deu uma entrevista ao diario do norte da província. Numa das suas falas ele diz: “O Contorno Norte é um projeto que muda a cara da cidade. Não só porque vamos ter o contorno, mas porque a avenida Colombo passa a ter um outro papel no desenvolvimento urbano de Maringá”. Essa é a mentira. Nao seria mais bonito e verdadeiro ele falar assim: “O Contorno Norte é um projeto que muda a cara da minha conta corrente. Nao só porque vamos ter o contorno, mas porque os nossos sócios em Brasília, márcio fortes e paulo bernardo, terao um papel fundamental na alavancagem de dinheiro escuso desviado dessas obras, como foi a Ciclovia da Corrupção, as Luminárias da Corrupção, a corrupção do PAC do Santa Felicidade, as obras da Vila Olímpica. Ou seja, vamos entregar obras para a populaçao e encher nossos bolsos de dinheiro. Bom, pelo menos foi isso que meu irmão, rECArdo disse”
Pronto, a verdade soa bem melhor do que a mentira do parágrafo anterior. Aliás, se nao cuidamos do Contorno Sul e os motoristas continuam evitando o mesmo, pra que fazer Contorno Norte? Por que não transformamos o Contorno Sul numa verdadeira pista de rolamento? Ou seja, o Contorno Norte será mais uma obra com a finalidade precípua de desvio de obras públicas. Um conluio entre PT e PP, que aqui em Maringá já virou sociedade.

Em certa cidade de certo país sulamericano o general Barrios inovou o paredón, conta leitor. Aplaudido pelos cabos, implantou uma medida de economia diminuindo o custo com a redução de atiradores. Para testar o sistema, executa os próprios cabos, um a um.

Desde que foi publicada a primeira reportagem na Folha de S. Paulo sobre o Contorno Morte, estampando a cara do prefeito Silvio Barros II (PP), a estratégia dos fratelli Barros é jogar toda a responsabilidade sobre os petistas Enio Verri, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Afinal, a obra é feita com recursos federais. Simples assim. Não, não é simples assim. Teresinha Nerone é, a exemplo do presidente do Sebrae-PR, Jefferson Nogaroli, um daqueles pontos de ligação entre pepistas e petistas.

No governo Collor de Mello, de triste lembrança, quando Ricardo Barros era prefeito de Maringá, foram famosas as “Casas da Margarida” construídas na cidade com dinheiro da pasta da ministro Margarida Procópio. Eram cubículos, verdadeiras baias, de 27 e 34 metros quadrados. Muita gente ganhou dinheiro ali. Quem fez o lobby em Brasília? Maurílio Correia Pinho e Teresinha Nerone, da Proneje. Nos tempos colloridos, junto com a Cohesma, foram esparramados apartamentos e casas construídas com recursos federais em todo o Paraná. Maringá foi a cidade brasileira que mais recebeu recursos da União no governo pouco corrupto de Collor, o que se repetiu no de Lula. Hoje, a prefeitura mantém contrato formal com empresa lobista. Com os mesmos personagens, um deles como vice-líder do presidente da República.

Já ouviu falar em Realidade Aumentada? O site de ofertas do comércio de Maringá www.tudoempromocao.com.br lançou na cidade uma forma diferente e inovadora para as pessoas ganharem prêmios, a Promoção Secreta. Para participar basta acessar o site e mostrar a imagem da interrogação para sua webcam. Simples assim, uma outra imagem salta na tela com o prêmio que será sorteado e o código para validar a promoção, aí é só preencher o cadastro e participar. A imagem com a interrogação pode ser impressa aqui.

Segundo o site Tudo em Promoção, as pessoas podem voltar todos os dias para descobrir que prêmios estão sendo sorteados e participar. A Promoção Secreta é um site de sorteios exclusivo para Maringá e região e para saber quando uma nova promoção está no ar basta seguir o perfil no Twitter.

Ontem à tarde vi duas das cinco passarelas provisórias sobre o Contorno Norte, adquiridas pela prefeitura ao custo de R$ 199 mil. Dá medo, por conta da altura e da segurança oferecida. Elas começaram a ser instaladas e ainda não estão liberadas para o público. Mas já há preocupação, na região dos jardins Andrade e Ebenezer, por exemplo com as mães que precisam levar as crianças à creche. Será preciso coragem e sangue frio, pois a área de entrada e saída começa e termina na pista de rolamento. Juntos, o contorno que nada contorna e a estranha passarela são um retrato desses tempos difíceis e um marco da engenharia maringaense. A foto acima é do Anderson e a outra, minha.

São precisas razões para falar, mas não o são para calar – Nicole

Aqui.

Leitor conta que quem passa pela sede da UPE em Curitiba, prédio histórico retomado pelo então presidente da gloriosa União Paranaense dos Estudantes, o jornalista Walter Flele Cavallini Menechino (Téle), das mãos de José Richa, o governador da redemocratização paranaense, lê um banner com todos os presidentes da entidade. Os atuais donatários, no entanto, não escreveram corretamente o nome de seu ex-presidente, apenas grafando “Teles”.

A administração municipal só sabe cobrar impostos e o prefeito e o secretário de Transportes não devem circular por Maringá em horário de pico. É o que está no Facebook a respeito da ideia da prefeitura de transformar duas quadras do Novo Centro em estacionamento. E o trânsito continua caótico.

Osvaldo Lima e Alencar de Oliveira Paiva, do acervo de JC Cecílio. O Mineirinho nos deixou em 2002 e o Miniatura, que é nome de rua, em 1979.

A Câmara Municipal de Maringá poderá revogar a lei 7.519, de 2002, de autoria do vereador Walter Guerlles. A lei permite ao prefeito antecipar o feriado municipal de aniversário da cidade (10 de maio) para o primeiro dia útil da semana em que cair o 10 de maio ou até transferi-lo para a semana seguinte, se a data cair numa sexta ou sábado. A lei foi uma iniciativa da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, prontamente defendida pelo então prefeito José Cláudio Pereira.

A revogação é defendida por vereadores descontentes com a iniciativa da Acim, que lidera movimento que inclui a Igreja Católica para manter em 15 o número de vagas na câmara municipal. Por enquanto, a possibilidade de revogação não é admitida publicamente. A Acim bancou adesivos contra o aumento, distribuídos no domingo passado durante festa santa, e agora espalhará outdoors pela cidade.

Um – TV UEM agora também na televisão a cabo.
Dois – Ladrões de motos assustam pedestres e motoristas em São Paulo.
Três – Projeto proíbe aparelho de som acoplado a carro em local público.
Quatro –  Pastor agradece ativistas gays por processo.
Cinco – Governo do estado libera recursos para pavimentação asfáltica.
Seis – Maringá não é para pobres.

A desocupação de algumas das 42 residências invadidas do Moradias Atenas, em Maringá, acontecerá nesta manhã. A prefeitura teria contratado empresa para realizar o transporte de pelo menos 15 famílias, que ocuparam as casas, não concluídas, que estavam abandonadas havia alguns anos. A desocupação começará às 9h.

Para variar, houve pressão psicológica. Algumas famílias receberam a informação de que se não mudassem logo (elas teriam se arrependido de fazer o acordo com o município) teriam que pagar até R$ 3 mil pela mudança.