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Doutora Zilda, um sucesso

Do apdre Orivaldo Robles:
Criança feia não tem pai. Ele faz tudo para não aparecer. Pai se orgulha de filho bonito, saudável, inteligente, bem comportado. Quando se afasta desse figurino, não há interesse de revelar a paternidade. Quem faz sucesso atrai muita gente que faz festa e bate palmas. É uma grandeza o quanto de pessoas se esforçam por ostentar uma forçada intimidade com quem está em alta.

Caso da Pastoral da Criança. Tudo começou com um telefonema de Dom Paulo Evaristo Arns, de São Paulo, para sua irmã Zilda, médica pediatra e sanitarista residente em Curitiba, viúva e mãe de cinco filhos com idades entre 10 e 20 anos. Numa reunião sobre a paz mundial, no ano de 1982, James Grant, diretor executivo da Unicef, organismo da ONU, propôs ao arcebispo de São Paulo que a Igreja Católica encabeçasse uma campanha para salvar crianças que morriam aos montes, acometidas de enfermidades de fácil prevenção. Dom Paulo perguntou a Zilda se podia pensar em algo a respeito. Ela podia. E pensou. Hoje o mundo inteiro, extasiado, contempla a obra de uma mulher, que não só viveu, mas veio a morrer pelo projeto que criou. Na íntegra.

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