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PPP do PP, pqp

A propósito do projeto da PPP (Parceria Público-Privada) para incineração do lixo urbano de Maringá (que horror!), cabem alguns questionamentos:
1 – Para que servem as comissões permanentes da Câmara, senão para funcionar como filtros de legalidade e de mérito dos projetos antes deles irem para plenário?
2 – Por que o projeto em questão foi encaminhado em regime de urgência se a destinação do lixo urbano da cidade é um velho dilema, debatido há anos?
3 – O que explica um projeto sair do gabinete do prefeito e ir direto ao plenário, chegando no Poder Legislativo pouco antes da sessão ordinária?
4 – Desde quando o vereador é eleito para prestar vassalagem ao chefe do Executivo?
Já vi legislaturas da Câmara Municipal de Maringá subservientes, onde os prefeitos formaram grupos de apoio para aprovar tudo o que ele queria, mas igual a atual, sinceramente, nunca.
O desrespeito pela independência dos poderes aqui em Maringá é tamanho, que os componentes da bancada do amém pouco se lixam para a reação popular. (postagem do Messias Mendes, em seu blog)

Meu comentário: Caro Messias, é uma vergonha o que fazem os vereadores das comissões. Um mero cumprimento de formalidade legal. Não há qualquer parecer. Alguns vereadores nem leram os projetos e dizem: ‘a comissão é ‘favoráve’. Quando interessa, como no caso da revogação dos supersalários, o presidente manda para o procurador, para preparar um parecer ‘desfavoráve’. Não fosse falta de educação diria aquela expressão chula cuja sigla é pp  de pqp. Quanto à parceria privada poderia ser chamada de caracu, com o contribuinte entrando com a parte final. Desculpe-me o leitor, mas fico cada vez mais indignado com o que acontece na administração pública em Maringá; para muitos está tudo maravilha.

Akino Maringá, colaborador

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