O corte da seringueira


Maringá perdeu neste sábado uma das imagens mais fortes de seu suposto verde, deteriorado nos últimos oito anos de administração municipal, que chega ao fim com o furor de seu início, reduzindo a área verde. As fotos acima, da professora Raquel, registram a retirada da grande seringueira que havia na praça Napoleão Moreira da Silva, centro da cidade, com direito a cercado e uma placa do Lions Clube. A professora lamenta, especialmente, o fato de a Secretaria do Meio Ambiente (creia, existe) não possuir uma política e práticas que contribuam com a saúde de nossas árvores. O blog havia alertado sobre a saúde da seringueira em agosto do ano passado, depois de revelar uma particularidade: ela não foi plantada por Geraldo Pinheiro, pioneiro e ex-servidor prefeitura e, sim, por uma professora da antiga Usape, que funcionava ali.
Um fim digno (?) numa administraçã0 tem no desleixo a principal característica em relação ao verde da cidade – e agora, ironia do destino, com o apoio da antiga direção do Partido Verde. Mas, também, o que exigir de um prefeito que manda derrubar uma canafístula centenária depois de ter assinado um termo dizendo o contrário com a Polícia Ambiental, fato que vai completar aniversário neste novembro?