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Para um observador, a pressa com que o prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), quer resolver algumas questões – como a do Parque Industrial Barros e o Parque do Ingá – é o mais claro sinal de que o próprio clã considera mínimas as chances de seu candidato, Carlos Roberto Pupin, manter o deferimento à candidatura a prefeito no TSE. Como se trata de princípio de elegibilidade, se decidir manter a decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, o TSE estará abrindo um precedente histórico. O tribunal realiza sessão hoje e uma extraordinária amanhã. Na pauta de hoje não há nenhum caso do Paraná; a de amanhã ainda não é conhecida.
Resumo da ópera: se vencer em Brasília, Pupin poderá se candidatar a super-herói da Marvel, pois foi contra a orientação de Ricardo Barros, que queria a substituição por uma de suas filhas, e até de advogados da coligação, por ter peitado a todos; se perder, fora a confirmação de que não poderia ter sido candidato este ano, não se pode avaliar nenhum outro tipo de consequência. É coisa realmente imprevisível, neste caso, o que pode acontecer no condomínio partidário.

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