Comas tem reunião quentíssima
A reunião do Conselho Municipal de Assistência Social de Maringá (Comas), ontem à tarde, no hoje a tarde no paço municipal, foi quente. Os conselheiros receberam um documento mostrando o péssimo estado de conservação do Centro Pop, que atende a população de rua; o quadro do palhaço chorando foi pintado por moradores de rua que usam o serviço. Houve discussão entre a secretária de Assistência Social e Cidadania, Miriam Raquel Nazaré de Souza, e representantes da UEM e do Sismmar; o município é acusado de tratar o assunto com descaso.
Segue um texto elaborado por pessoas que lá estiveram: “No dia de hoje, dia 29 de novembro de 2012, o Grupo “O Tom da Rua” foi ao Conselho Municipal de Assistência Social de Maringá – Comas – se manifestar e reivindicar melhoras na estrutura física do Centro de Referência a População em Situação de Rua de Maringá – Centro Pop Maringá. O espaço atualmente disponibilizado para trabalho encontra-se totalmente precarizado, violando os direitos humanos dos usuários (membros) e dos funcionários que utilizam aquele local.
A discussão em plenária no Conselho foi quentíssima! O debate político começou com a apresentação do trabalho feito no Centro Pop. O Comas foi presenteado com um quadro de um palhaço chorando, o qual, segundo Carta de Presente ao Conselho – elaborada pelo grupo, retratava a felicidade de ter aquele espaço (Centro Pop) para a construção de novos projetos de vida e, ao mesmo tempo, retratava a violação de direitos humanos e a falta de dignidade para a construção dos trabalhos. Foi exposto nos vidros da sala de reuniões da prefeitura cartazes de manifestação e reinvidicação para a mudança imediata do Espaço Físico do Centro Pop de Maringá.
Infelizmente, ao longo do debate político, grande parte dos conselheiros que representam a gestão governamental no Comas esvaziou a plenária, impossibilitando que planos para a reversão desta situação desumana ali fossem tirados e deliberados. Vale ressaltar aqui o desrespeito dos representantes governamentais no Comas com todos presentes na reunião – usuários, funcionários do Centro Pop, conselheiros não-governamentais e demais presentes, impossibilitando uma solução definitiva desta problemática social vivenciada em nossa cidade.”