Do padre Orivaldo Robles:
Por mais de cinco décadas o albergue prestou “atendimento aos pobres, oferecendo cuidados de higiene, alimentação, pernoite, roupas, calçados, medicamentos, além de assistência social para encaminhamento na solução de problemas individuais como saúde mental, internamento hospitalar, procura de familiares, retorno à região de origem etc. São ainda proporcionados serviços de aconselhamento em situações difíceis, e orientação espiritual. Com uma clientela diária girando por volta de 100 pessoas, ou mais de 2500 pobres acolhidos por mês, o albergue vem ultimamente assistindo uma média superior a 30.000 clientes/ano” (id. ib.).
A alma do albergue e a razão da credibilidade do trabalho ali desenvolvido sempre foram as prestimosas irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, a mesma congregação que cuida do Núcleo Social Papa João 23, onde somam esforços também os Irmãos Maristas das Escolas, através do Centro Social Marista Irmão Beno Tomasoni. Quem quiser conhecer o amor dessas irmãs aos pobres peça a dom Jaime que fale sobre irmã Salomé Dets, autêntica irmã Dulce maringaense, que aqui trabalhou na década de 60, fazendo sempre questão de atender os mais miseráveis e desprezados de todos. Não é verdade, como alegam alguns, que as irmãs não farão falta. Farão, sim, e muita. Foi pelo seu exemplo que centenas ou milhares de voluntários se sentiram estimulados a colaborar para que o albergue chegasse àquilo que é hoje. Por 20 anos, eu mesmo incentivei os fiéis da Paróquia Santa Maria Goretti a colaborar com o albergue. A resposta sempre foi admirável. Não seria porque a total entrega das irmãs mostrava de forma clara como os pobres devem ser tratados?