Ex-vereador não quer o postinho

Luiz Carlos Clóvis, o ex-vereador Luiz do Postinho (PRP), que não se reelegeu (fez 331 votos, perdendo por 1 voto para a Vera, do PSB, gente fina e digna zeladora da Câmara de Maringá), não quer voltar a ser atendente em balcão de posto de saúde, ocupação que tinha até ser surpreendido com a própria eleição, em 2008 (1.820 votos). O chefe Ricardo Barros (PP), que cumpre na prática o quarto mandato como prefeito de Maringá, ofereceu-lhe a chefia de um posto de saúde – ou, de acordo com a nova estrutura administrativa dos 515 CCs criados por Pupin, “diretor de unidade de serviço de saúde de médio porte”, invenção que os fratelli fizeram para acomodar cabos eleitorais em unidades básicas de saúde. Ele recusou. Achou baixo o salário, algo em torno de R$ 2,5 mil. Barros agora procura recompensar a fidelidade do ex-integrante da Turma do Amém com outro cargo – claro, bancado com o seu dinheiro, caro leitor.

Advertisement
Advertisement