O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP), se resistir ao TSE, sofrerá sua primeira grande derrota na Câmara de Maringá quando os vereadores forem apreciar o veto que ele tascou no projeto de lei que readequou os valores cobrados no IPTU dos proprietários de terrenos do Jardim Oriental (Construtora Santa Alice), que em média bateram em R$ 2,5 mil. A tendência é a rejeição do veto. O projeto foi o primeiro que resultou de consenso dos integrantes da atual legislatura, e atendeu uma situação inusitada. Enquanto em Campinas (SP), Cascavel e outras cidades paranaenses a prefeitura trabalhou para resolver problemas verificados no lançamento de IPTU muito caros, em Maringá o prefeito Pupin preferiu vetar uma iniciativa coletiva da câmara municipal. Aqui, o projeto vetado.
Esta é mais uma diferença entre Pupin e o ex-prefeito, seu amigo Sr. Avião: Silvio Barros II, antes de encaminhar o veto a um projeto, costumava dar satisfação ao vereador-autor, que era chamado ao seu gabinete, no paço, e cientificado da decisão. O estilo fazendeiro de Pupin é bem diferente: ele não avisou nem deu satisfação a nenhum vereador sobre o veto, assinado ontem à tarde, no último prazo previsto em lei.