E agora, secretário?
Milton Ravagnani, secretário da propaganda do governo Barros/Pupín, escreveu um artigo, publicado ontem, com o título “A Voz Rouca”, do qual destaco alguns trechos: “A mobilização que agita as ruas do Brasil não é por causas pontuais, ou mesmo pelo valor das passagens de ônibus. E a realidade das cidades é de descompasso com o que as pessoas querem. Explode contra o transporte público que não resolve, por um sistema feito para não dar certo. Onde o transporte privado prevalece sobre o coletivo e as ruas se entopem de veículos que vão se tornando assassinos na disputa pelo espaço. Explode na incompreensão das decisões norteadas por interesses eleitorais. Explode na falta de sintonia entre o que é de interesse das pessoas e o que é decidido em nome elas. Explode no descompasso entre uma economia que disputa para estar entre as cinco maiores do Planeta e um serviço oferecido ao público que está entre os cinco piores. Entender qual é a melhor maneira de lidar com o momento é que fará a diferença. Em Maringá, a opção foi por respeitar e ouvir o que as ruas querem dizer para disso tirar conclusões e ajustes de atitudes. Parece a melhor decisão.”
Meu comentário (Akino): E agora, secretário, vão ouvir a voz rouca das ruas e deixar instalar a CPI do Transporte Coletivo? Ou vão pressionar os vereadores para que não deem a quinta assinatura? Se São Paulo e Rio voltaram ao valor anterior, sem aumento, a saída é baixar imediatamente para R$ 2,50. Se tiver juízo, aconselhe Ricardo e façam isso imediatamente.
Akino Maringá, colaborador