Caso Avio: É preciso explicar melhor
Analisemos este trecho da reportagem da Gazeta do Povo, sobre o caso Avio: ‘A prefeitura de Maringá minimizou as denúncias de fraude por parte da Avio, além de ressaltar que a instalação da empresa suíça ainda depende da apresentação do plano de negócios. De acordo com o secretário de Comunicação, Milton Ravagnani, a empresa só receberá os benefícios do Programa de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Prodem) se o plano for aprovado, levando em consideração as capacidades jurídica, financeira e técnica da empresa. “Se eles tiverem a capacidade, vão se instalar. Na pior das hipóteses, fica do jeito que está”, explicou.Caso o plano receba a aprovação, a Avio deve ser instalada em uma área de 90 mil metros quadrados, ao lado do Aeroporto Silvio Name Júnior. Em entrevista concedida para a RPC TV na quinta-feira, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) declarou que a área destinada para a instalação da indústria em Maringá já estava em processo de desapropriação. Ontem, porém, a assessoria do município informou que o estudo da área ainda está em fase inicial e que o terreno não será concedido, mas vendido, dentro das regras do Prodem.
Meu comentário (Akino): O secretário e o prefeito precisam explicar melhor. Por que o prefeito anunciou desapropriação e agora fala em venda pelo Prodem? Como poderia estar em processo de desapropriação se a empresa teria 90 dias para comprovar sua capacidade financeira? Este caso está nebuloso. Cheira esquema. Como diria um ex-vereador. Ai tem!
Akino Maringá, colaborador