CPI: queda de usuários e gratuidade

A CPI do Transporte Coletivo de Maringá ouviu, na reunião desta segunda-feira, o diretor da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção, Roberto Jacomelli, o secretário de Trânsito e Segurança, Ademar Schiavone e o servidor da Setrans, Mauro Menegazzo. Os vereadores questionaram Jacomelli sobre a lotação dos ônibus nos horários de pico; o número de usuários que não pagam tarifas; a estrutura das garagens e a utilização do local por mais empresas; auditoria da prefeitura na empresa e aditivo no contrato para adoção de método de cálculo da planilha. Ele falou ainda sobre treinamentos feitos com os funcionários para melhor atender a população. Segundo ele, a empresa hoje trabalha com prejuízo por causa da queda no número de usuários. A gratuidade do transporte para algumas categorias (por exemplo, estudantes e idosos) também é um problema porque aumenta o custo para os usuários que pagam o transporte, argumenta Jacomelli.
Mauro Menegazzo e Ademar Schiavone responderam às questões dos vereadores sobre planilha de custos; revisão da planilha; instalação de pontos de ônibus e melhorias no terminal; tempo de viagem dos usuários (considerado muito longo em algumas linhas); fiscalização do serviço de transporte; instalação de corredores de ônibus. Segundo Schiavone, a Secretaria de Trânsito e Segurança está fazendo seus próprios estudos para implantação de corredores de ônibus (a Logitrans fez estudo para a prefeitura sobre o assunto). De acordo com Menegazzo, estão sendo instalados pontos de ônibus e a fiscalização no serviço é feita sempre. A CPI se reúne novamente na próxima quarta-feira, às 17h, para discutir aspectos jurídicos e obrigações contratuais do serviço de transporte coletivo. A assessoria jurídica da CPI irá responder às dúvidas dos vereadores. (Divulgação/CMM)