Fiscais londrinenses podem ter recebido propina de construtora maringaense

iguacu
O corregedor-geral da Prefeitura de Londrina, Alexandre Trannin, abriu processo para investigar possível relação do caso Iguaçu do Brasil com denúncias do início deste mês de que fiscais da Secretaria Municipal de Obras teriam cobrado propina em troca de liberação de alvarás para construções do jardim Colúmbia C (zona oeste da cidade). A informação é de Guilherme Batista, do Bonde. “Por cautela, devo verificar essa possível relação”, destacou o corregedor em entrevista à rádio CBN Londrina. A Corregedoria-Geral vai apurar se os fiscais também cobraram vantagem indevida para a liberação de alvarás aos empreendimentos considerados fraudulentos da Iguaçu. A construtora, de Maringá, é acusada de fraudar a construção dos imóveis, dar golpes em empresários e também não pagar operários. De acordo com investigações do Ministério Público, mais de 650 famílias foram lesadas em pelo menos R$ 100 milhões pela empresa, que era comandada pelo ex-prefeito de Mandaguari, Carlos Alberto Campos de Oliveira.

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