Por 8 votos a 7, a Câmara de Maringá rejeitou projeto de lei complementar que restabelecia a eleição direta para diretor de escolas e centros municipais de educação infantil. Entre os que votaram estão co-autores do projeto. A mudança de posição veio a partir do deputado federal eleito Ricardo Barros (PP), que orientou a base a votar contra o pleito direto (pela continuidade das nomeações políticas), apesar do apoio de 80% da comunidade escolar (havia um abaixo-assinado com 2,5 mil assinaturas).
Votaram como Ricardo Barros quis: Belino Bravin (PP), Dr. Saboia (PMN), Da Silva (PDT), Carmen Inocente (Pros), Chico Caiana (PTB), tenente Edson Luiz (PMN), Negrão Sorriso (PP) e Márcia Socreppa (PSDB). Votaram a favor da volta da eleição direta: Luizinho Gari (PDT), Humberto Henrique (PT), Luciano Brito (PSB), Luiz Pereira (PTC), Dr. Manoel (PCdoB), Mário Verri (PT) e Ulisses Maia (SD). Havia professores e cargos comissionados na galeria.