Anos depois da condenação de nove vereadores e ex-vereadores que contrataram familiares como assessores, surge a denúncia de que um vereador mantém a cunhada empregada em seu gabinete na Câmara de Maringá, ferindo a legislação, que proíbe o nepotismo.
O caso parece claro: a mulher é companheira do irmão do vereador, e ambos têm um filho.

No entanto, ninguém quer denunciar o caso ao Ministério Público. Motivo: desesperança com a falta de justiça em Maringá.
É que na última eleição para vereador, apesar de condenados em segunda instância e com os direitos políticos suspensos, enquadrando-se portanto na lei da ficha limpa, os vereadores e ex-vereadores obtiveram registro da Justiça Eleitoral de Maringá. O MP pediu a impugnação das candidaturas, mas o juiz liberou.