Vereadores foram ‘valentes’

De Ulisses, Humberto e Mário Verri (foto) já se esperava que fossem contundentes na defesa da reposição salarial aos servidores municipais. Mas a reação de Luiz Pereira (parecia ser do Sismmar), Flávio Vicente, Luciano Brito e Tenente Edson, com sua fala macia, bem como de todos os demais, praticamente colocando Pupin numa sinuca de bico, ao trancarem a pauta, não votando mais projetos do Executivo e a licença para a viagem dele (seria fuga da greve?), foi surpreendente.
Surpresa, mesmo, foi o discurso do vereador Jones Dark que com suas palavras disse mais ou menos assim: Citou a situação do Brasil onde 9 milhões estão desempregados pela crise econômica. Disse o que está escrito no jornal O Diário, que Pupin congelou o seu próprio salário e dos CCs, pela queda na arrecadação. Falou que muitos municípios já estão em dificuldade financeira por não ter a responsabilidade do prefeito com as contas. Destacou que Maringá está bem administrada pelo Pupin, conforme as prestações de contas que ocorrem na Câmara a cada 3 meses. Porém, deixou bem claro que apoia os servidores no mínimo com reajuste dos salários em 11,08%, que é somente a inflação, e pediu ao Pupin urgência para o fim desse impasse. Que não deixasse a greve acontecer. Mostrou apoio aos servidores, com essas ressalvas (sic). (texto reproduzido de e-mail de sua assessoria)
Resumindo, os vereadores, foram valentes, corajosos, machos (Márcia Socrepa não estava presente, assim como Luizinho Gari). Está certo que o ano eleitoral e a presença dos servidores na sessão deram uma força. Só Jones Dark e Chico Caiana fizeram ressalvas.
Akino Maringá, colaborador