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No fórum dos candidatos a prefeito, ontem à noite no Auditório Dona Guilhermina, em Maringá, algumas observações:

1) Herculano Ferreira (PT do B), que é contador, mostrou que tem problemas com números. Havia um televisor na sua frente (“HD”, ressaltou Everton Barbosa), mas não conseguiu encerrar suas duas participações no tempo estipulado. Talvez por ter ficado mais preocupado em pegar nos demais candidatos que não tinham Barros no sobrenome.

2) Priscila Guedes (PSTU) lembrou a prisão dos servidores públicos municipais em 2006 e foi alertada pelo mediador pra permanecer nos temas agendados. Ela disse que a forma como governam Maringá é que leva ao alto número de servidores públicos municipais doentes, em especial na Secretaria de Educação, por conta do assédio moral.

3) Flávio Vicente (Rede) confirmou que rompeu com a chamada política tradicional quando deixou o PSDB. Deu o recado certinho.

4) Wilson Quinteiro (PSB) e Humberto Henrique (PT) fizeram uma apresentação básica, beirando o linear. O petista, que participa de sua paróquia, discorreu com mais convicção. Aliás, o que tem ficado mais claro nesta reta final é de que Silvio Barros II e Wilson Quinteiro parecem ter ficado muito tempo em Curitiba nos últimos tempos, no governo Beto Richa. Como vereadores, Ulisses Maia e Humberto Henrique demonstram que têm mais noção das coisas relacionadas à cidade.

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5) Ulisses Maia interrompeu sua fala, que foi a primeira, para pedir que uma mulher, ocupante de cargo comissionado, parasse de fazer barulho. Foi aplaudido por isso. Ela e vários outros CCs integravam a claque do PP, que no final levantou-se para aplaudir o candidato da família Barros.

6) O Investigador Nilson (PSol) fez uma denúncia: tentaram lhe calar oferecendo dinheiro. Não deu detalhes, mas a plateia ficou em silêncio. Repetiu que, eleito, pretende cortar o próprio salário para R$ 12 mil, reduzir secretarias e praticamente acabar com os cargos comissionados. Disse ainda que tem candidato com conversa mole, arrancando risos.

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