Bomba: prefeito Pupin, de Maringá, arma cenário de terra arrasada para Ulisses Maia

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O prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), está preparando uma bomba de efeito retardado para o prefeito eleito Ulisses Maia (PDT), confirmando boato que começou a circular depois da derrota fragorosa da família Barros no segundo turno.
A ordem é estourar a folha de pagamento a partir de sua posse, em janeiro do ano que vem, para inviabilizar que ele cumpra os compromissos assumidos em campanha. Ulisses Maia já foi informado da situação e deve discuti-la pessoalmente com Pupin na próxima segunda-feira, quando começa a transição.

A primeira decisão para atrapalhar a administração que nem começou foi chamar as pessoas que foram aprovadas em concursos. Na educação seriam 700, mais na área de trânsito e segurança. Os 800 convocados começam a ser notificados a partir da publicação dos decretos.
Os decretos assinados por Pupin devem ser publicados a partir de hoje. Os convocados só poderão ser nomeados a partir de 2017, o que criaria uma situação constrangedora para o início do mandato do prefeito eleito, já que estouraria a previsão orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A propósito, gestão fiscal foi o tema de palestras de cunho eleitoral proferidos pelo ex-secretário de Fazenda e Gestão, José Luiz Bovo (PP), durante a campanha do segundo turno. Ele falou a propósito no Sindicontábil e no Codem, mas certamente não adiantou a bomba que a administração Pupin/Barros estava armando para Ulisses Maia.
Serão chamados no próximo Órgão Oficial do Município 130 aprovados em concurso; os demais sairão na semana que vem. Na área de educação, por exemplo, há muito servidor em disfunção, daí a desnecessidade de convocação em fim de mandato. A equipe do prefeito eleito é que deveria fazer um diagnóstico primeiro, antes de qualquer convocação.
Os 800 aprovados que serão chamados esgotarão os concursos abertos e farão explodir a folha de pagamento. A ordem é deixar um cenário de “terra arrasada” para o próximo prefeito.