Demora da Sanepar preocupa

Pirapó

Para os vereadores que participaram da reunião com técnicos da Sanepar e visitaram na manhã de ontem a unidade de captação do rio Pirapó, a companhia vem se esforçando para evitar uma nova crise no abastecimento de água em Maringá, como a ocorrida no ano passado.
A preocupação é com a demora na implantação dos projetos e dos equipamentos anunciados, que, segundo a empresa, deve-se a questões burocráticas.

A Sanepar informou que está investindo R$ 15, 9 milhões em obras emergenciais para evitar problemas no abastecimento em caso de novas inundações na unidade de captação.
Entre elas, a perfuração de mais quatro poços artesianos, a instalação de um reservatório de 2 mil metros cúbicos no Cidade Alta, e a implantação de um sistema contínuo de monitoramento do nível do Pirapó e de um novo Centro de Controle Operacional.
A empresa informou também que adquiriu dois motores elétricos de reserva; sete conjuntos de motobombas submersíveis; e novos quadros de comandos elétricos. Esses últimos terão um dispositivo para erguê-los quando o nível do Pirapó chegar a níveis críticos.
Os quatro poços artesianos já foram perfurados, mas só devem entrar em operação no início do ano que vem; e os equipamento já comprados ainda não foram instalados, o que está previsto para o início do segundo semestre deste ano – devido aos demorados processos licitatórios.
O presidente da Câmara Municipal, Mário Hossokawa (PP), disse que a situação ainda é preocupante. Ele elogiou o fato de a empresa ter adquirido dois motores reservas que não mais ficarão juntos com os em funcionamento, o que já é uma garantia de que poderão ser usados em caso de emergência. “Claro que se houver outra enchente como a do ano passado, teremos problemas; mas o que não dá pra admitir é a demora na resposta como aconteceu no ano passado”.
O diretor presidente da Sanepar, Mounir Chaowiche, anunciou ontem que estará no Plenarinho da Câmara Municipal de Maringá, a partir das 14h da próxima sexta-feira, 20, para detalhar os projetos e responder aos questionamentos dos vereadores.

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