Memórias de bons sujeitos

Remo Longo

Interrompo o recesso de 10 dias, que nos impusemos, para falar da morte de Remo Longo, ex-colega como gerente do Banco do Brasil. Ontem, ao receber a notícia, pelo Deprá, por e-mail, com um pouco da trajetória profissional e de vida do Remo, resumida na postagem do Rigon, foi inevitável um filme na nossa memória e a lembrança do bom sujeito que conheci no final dos anos 80, ele gerente da Agência Centro de Maringá, eu no mesmo cargo, em São João do Ivaí.

Lembrei de outros tantos colegas categorizados e em especial de Donald Serra, que foi lembrado por Ademar Schiavone nesta crônica, uma das última antes de falecer.
Dois bons sujeitos, como diria o Ademar, também um bom sujeito. Conheci Remo e Donald já no final das suas carreiras e eu bem mais jovem. Além de excelentes profissionais, homens de caráter e como executivos do Banco do Brasil, tiveram importância muito grande no crescimento e consolidação de duas grandes cooperativas, a Coamo em Campo Mourão e a Cocamar em Maringá. Aliás, nossa região e o Paraná, economicamente, devem muito ao Banco do Brasil e seus profissionais. Remo e Donald certamente não possuíam parcos conhecimentos de contabilidade, direito, economia e administração, até porque para ser gerente geral do Banco do Brasil é preciso ter esses conhecimentos. Tenho orgulho de ter sido seu colega e convivido mais estreitamente com o Donald, depois que nos aposentamos, mas ter participado de algumas reuniões de gerentes com o Remo Longo, também, onde pude conhecer sua liderança e ao mesmo tempo a humildade.
Minhas vibrações para que o Remo, Donald e Ademar encontrem no Mundo Espiritual as condições que fizeram jus nas suas passagens pelo corpo físico, nas existências recentemente findas. São três bons sujeitos que ficarão para sempre nas memórias de todos que os conheceram e com eles conviveram.
Akino Maringá, colaborador
(*) Arte s/foto do Museu da Bacia do Paraná/UEM

Advertisement
Advertisement