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No início de 1951 uma comissão de maringaenses foi a Curitiba pedir a criação do município de Maringá, que existia havia 4 anos como distrito de Mandaguari. Em 27 de janeiro daquele mesmo ano Maringá era emancipada, através da lei estadual 613, publicada dois dias depois.

Na foto aparecem, em pé, Joaquim Romero Fontes (esq.) e Esmeraldo Leandro (dir.); sentado, ao centro, um dos personagens mais marcantes da cidade, Alberto Ribeiro de Andrade, o Galo Cego, que era muito ligado ao então deputado estadual João Chede, ex-prefeito de Palmeira, que foi presidente da Assembleia Estadual Constituinte de 1947. Em 1956, Galo Cego esteve envolvido no episódio do incêndio (abaixo) da casa de Aníbal Goulart Maia, marido da primeira diretora da Cidade, Dirce de Aguiar Maia, por sua vez com passagens por tentativas de homicídios também em Londrina. Goulart teria mandado agredir Américo Dias Ferraz, segundo prefeito da cidade. Ayres Aniceto de Andrade, filho de Alberto, foi vereador eleito pelo MDB na legislatura 69-73.
Ainda aparecem na foto, publicada em 2004 pela revista Tradição, Antônio Fernandes Maciel, Francisco de Lucca, Henrique Pinto Pereira e João Batista Cardoso. A comitiva foi organizada pelo deputado estadual Rivadávia Vargas (pai de Túlio Vargas, que foi deputado por Maringá e secretário de estado).

PS – A propósito da criação de Maringá, a divisão administrativa foi estabelecida pela lei 70, de 14 de novembro de 1951, assinada por Bento Munhoz da Rocha Neto, embora a lei 802, de 22 de novembro de 1951, ainda tratasse Maringá como distrito de Mandaguari.
A lei que criou o município foi assinada em janeiro de 1951 por Moysés Lupion (governador) e Hostílio Cesar de Souza Araújo (secretário de Interior e Justiça). Ela desmembrou o distrito de Maringá do município de Mandaguari com as seguintes divisas intermunicipais: a) Com o município de Campo Mourão: começa na foz do ribeirão Pinguim no rio Ivaí, desce por este até a foz do ribeirão Condor; b) com o município de Governador Lupion: começa no rio Pirapó, na foz do ribeirão Atlântico, sobe por este até encontrar o ribeirão Centenário, por este sobe até a sua cabeceira mais ao noroeste próxima da estrada Paranavaí-Maringá, entre as localidades de Iguatemi e Governador Lupion, e daquela cabeceira vai em linha reta NE-SO até encontrar as cabeceiras do ribeirão Condor, desce por este até a sua foz no rio Ivaí; c) com o município de Arapongas: começa no ribeirão Atlântico, na sua foz no rio Pirapó, sobe por êste até a foz do ribeirão Sarandi; d) com o município de Marialva: começa no rio Ivaí, na foz do ribeirão Pinguim, desce por este até a sua cabeceira, daí em linha reta até alcançar a cabeceira do Guaiapó, desce por este até a sua foz, no ribeirão Sarandi e por este desce até a foz do rio Pirapó.