Decisão narcisista?

Ouvi de um jurista que a decisão do ministro Marco Aurélio, que concederia um verdadeiro indulto de Natal, Ano Novo, Páscoa e tudo mais, a presos condenados em segunda instância, e cuja possibilidade de serem realmente inocentes é quase zero, seria uma decisão narcisista, em outras palavras para aparecer, pois sabia que não prosperaria.

Marco Aurélio é um nome inesquecível para Maringá, pois como ministro do TSE, em 2012, em decisão monocrática liberou a candidatura de Pupin para concorrer a eleição daquele ano, depois do TRE-PR a barrado por 6 a 0, atendendo um recurso muito bem fundamentado do dr. Pedro Ivo, um dos atuais promotores da defesa do patrimônio público (o outro dr. Leonardo, responsável pelo caso Ricardinho).
Que Pupin estava inelegível, não tenho a menor dúvida. Que mesmo depois do voto de Marco Aurélio, tudo levava a crer que perderia o diploma, parecia-nos óbvio. Mas uma série de fatores e dizem (ouvi dizer que a inexigibilidade teria até sido arrumada, sem Pupin saber, naturalmente) fatores absurdos naquele processo, e olha que demos trabalho para eles, mas acabou prevalecendo o voto exótico, digamos assim, que de narcista não tinha nada.
Quanto à decisão de ontem, concordo que o ministro quis aparecer e como alguns personagens mitológicos, e Narciso é um deles, há outros nomes na política, especialmente e até em Maringá.
Akino Maringá, colaborador

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