Confirmando informação que chegou ao blog no mesma data do desabamento ocorrido no bloco de Medicina da Unicesumar, no dia 16, a obra estava sendo realizada sem que os projetos tivessem sido aprovados pela Prefeitura de Maringá, ou seja, sem alvará e, portanto, irregulares.
A queda de laje pré-moldada no quinto andar levou as dos demais andares abaixo ao chão, em efeito dominó, e provocou a morte da estudante de Engenharia Civil Natália Meira Celeste, 20, que residia em Cianorte e estagiava na obra.
O Crea-PR também investiga o caso. No dia do desabamento, informou-se que a obra é da construtora Rotesma, que apresentou responsável técnico e, portanto, estava regular no Crea-PR. “No local, foram coletadas informações para um relatório mais detalhado do acidente para a fiscalização da conduta ética do profissional responsável pela construção do bloco, além de outros profissionais responsáveis por outras etapas da obra”, disse nota da entidade.
O blog sobe ainda que não seria a única obra realizada naquele centro universitário sem a devida regularidade. Um profissional envolvido diretamente na obra, por sinal, vive cobrando postura enérgica da prefeitura para obras sem alvará. No caso do bloco que caiu no dia 16 o procedimento é o embargo e multa aos responsáveis.
O fato de uma obra de grandes proporções estar sendo realizada sem alvará da Secretaria de Planejamento e Urbanismo leva a pensar sobre a eficácia da fiscalização.
Dias atrás, por iniciativa do Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial, foram embargadas obras do Centro Internacional de Avivamento, na avenida Joaquim Duarte Moleirinho, no Jardim Cidade Monções. A igreja foi fundada há oito anos pelo pastor Gerson Tudela.
Também existiria uma grande obra no Parque Industrial Bandeirantes em situação semelhante, ou seja, irregular perante a prefeitura.