Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística aponta que o Produto Interno Bruto de Maringá cresceu 5,06% em 2017 na comparação com o ano anterior, alcançado R$ 16,9 bilhões.
A renda per capita aumentou 4,12% e chegou a R$ 41,5 mil. Segundo a pesquisa “Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios′, em 2017, 49,2% municípios tinham a administração pública como principal atividade econômica. Maringá está entre as mais de 2,7 mil cidades nessa situação. São setores como administração, defesa, educação, saúde pública e seguridade social.
“O setor de serviços é o maior responsável pelo crescimento econômico de Maringá, que pouco sentiu os reflexos da crise nacional nos últimos cinco anos”, comenta o secretário da Secretaria da Fazenda, Orlando Chiqueto. “As empresas de Maringá desenvolvem serviços e também exportam isso”.
Ele cita que nos últimos oito anos, em 2019 Maringá teve maior volume de receitas próprias que o que recebe do Estado e da União. Sendo até 30 de novembro desse ano R$ 646 milhões de receitas próprias contra R$ 639 milhões de transferências correntes.
Já a Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide) aponta que segmentos como Ensino, Tecnologia da Informação (TI), cooperativas de crédito e aberturas de empresas também colaboram para crescimento do PIB local. O secretário da Seide, Francisco Favoto (foto), compara que em 2016 foram abertas 2.460 empresas em Maringá e esse ano foram 3.641 aberturas. Crescimento segue ano a ano.
O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (IPPLAM) fez detalhado levantamento econômico maringaense. Apontando crescimento de 4,7% nos serviços e de 8,7% na administração. Dois dos principais segmentos econômicos entre 2016 e 2017.
O noticiário mostra cidades brasileiras com dificuldades financeiras. Salários de servidores atrasados, débitos com fornecedores, falta de certidões, entre outros problemas. Que não acontecem com Maringá. Economia no azul é resultado de focos em ações para não depender de recursos federais e estaduais. Por isso Maringá colhe frutos e tem imagem positiva na midia. Já municípios com foco na indústria ou agropecuária sofrem com influência da situação econômica do país, concorrência asiática em matéria-prima e mão-de-obra.
Em comparação, em 2010 o PIB maringaense foi de R$ 8,5 bilhões e em 2015 de R$ 15,4 bilhões. O PIB é a relação entre a oferta e demanda dos bens e serviços. É a soma em valores do que foi produzido numa determinada região num período. Num momento de economia ruim como agora, os estados e cidades que que não tem recursos próprios sofrem com a dependência de governo estadual ou federal.
Assim, há empresas fechando, demissões, menos gente trabalhando, menos pessoas recebem salário, há pouco consumo e diminui a arrecadação de impostos. Isso tudo dificulta manter as contas em dia e evoluir economicamente. (PMM)