Os filhos do presidente, e o próprio Bolsonaro, são bombas armadas.

Impressionante como um governo que tinha tudo para ser muito bom, apesar do presidente, pode se perder. Os fatos trazidos à tona, que no fundo já eram conhecidos, envolvendo o senador Flávio, quando deputado no Rio, e as manifestações do ‘estadista Bolsonaro” (ontem ele disse que a conversa com Trump foi conversa de dois estadistas), preocupam muito os que querem o bem do Brasil, e nem falamos dos outros dois filhos, que a cada fala ou postagem fomentam a crise.

Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias. Seria Bolsonaro um estadista?

Reitero aqui, que apesar dos pesares, o governo Bolsonaro, apesar sobretudo dele e dos filhos, é melhor do que seria um governo Haddad, disso não tenho dúvidas. Mas fico imaginando como seria um governo Mourão, hipótese que não pode ser descartada. E não venham falar em traição do Mourão. Não seria, não. Pode ser a solução.

Akino Maringá, colaborador