A mais recente derrota do governo Bolsonaro na Câmara Federal aponta a falta de coordenação política do Planalto. Para a maior parte da imprensa especializada uma derrota de líderes e vice-líderes, como o maringaense Ricardo Barros (PP).
A derrubada do veto ao projeto que aumenta de 1/4 de salário mínimo para meio salário mínimo o limite da renda familiar per capita para idosos e pessoas com deficiência terem acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) recebeu o voto de 302 deputados. Foram 137 votos a favor do veto.
Houve divisão entre os deputados por Maringá: além de Ricardo Barros, votou a favor do veto Sargento Fahur (PSD); Luiz Nishimori (PL) e Enio Verri (PT) votaram pela derrubada.
Entre os deputados paranaenses (confira aqui) que votaram a favor do estão Diego Garcia (Podemos), Felipe Francischini (PSL), Filipe Barros (PSL), Luísa Canziani (PTB) e Luizão Goulart (Republicanos).
No Senado Federal, foram 45 votos a 14, pela derrubada do veto. Dos senadores paranaense, Flavio Arns (Rede) e Oriovisto Guimarães (Podemos) foram a favor do veto, enquanto Alvaro Dias (Podemos) votou pela derrubada.
Agora a matéria será promulgada como lei. Para sua execução, entretanto, serão necessários ajustes na lei orçamentária para alocação dos recursos.
(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)