Coronavírus – Acorda Ocidente
Criada no Ocidente a máxima de que “não existe essa coisa de almoço grátis”, a frase popular expressa a ideia de que é impossível conseguir algo sem dar nada em troca. Infelizmente, ela não foi observada pelas empresas deste lado do Planeta.
Pelo contrário, ávidas pelo ganho rápido, intenso e fácil, passaram a contratar, no Oriente distante, ou ali instalar suas fábricas, mão de obra mais barata para terem um custo de produção menor, e assim venderem no Ocidente seus bens de consumo com lucros exorbitantes. Não se deram conta de que teriam um preço alto a pagar, já que o Oriente não é nenhuma casa de misericórdia. As empresas cresceram rápido, mas na mesma velocidade economicamente estão decrescendo. Por que? Simplesmente por que seu fornecedor único – o que é sempre perigoso – agora não pode mais lhe oferecer os produtos ou insumos que necessitam, por estar com problema de saúde. Um problema que aconteceu em uma determinada região daquele País, mas não no País todo, e que agora se espalhou pelo mundo todo, por todos os países e em cada País na sua totalidade. Com isto, sem produto terminado ou sem insumos para confeccionar seus produtos, as empresas ocidentais viram derreter suas ações nas bolsas de valores, perdendo em dias o que levaram anos para ganhar. Uma lição dura para se aprender, ou seja, de que não se deve depender de um só fornecedor, notadamente de um fornecedor-País, principalmente quando este fornecedor-País tem pouca transparência. O coronavirus (codiv-19) serve como um despertador para o Ocidente, pois a continuar seu grau de dependência do Oriente, que não pequeno, é bem provável que num curto espaço de tempo o processo se inverterá, e ao invés do Oriente trabalhar para o Ocidente, será o Ocidente que trabalhará para o Oriente, enriquecendo-o, se é que isto já não está acontecendo. A dor, por mais terrível que possa ser, e sempre o será, pode servir de alerta. Que neste momento sirva para que o Ocidente acorde e reveja suas práticas comerciais.
A este texto de Lutero de Paiva Pereira, advogado, acrescentaria outra expressão popular, ‘negócio da china’ que quer dizer um negócio muito bom. O Brasil, particularmente, pensa que tem feito ‘negócios da china’, com a China. Será? Alguns brasileiros, jogadores de futebol e técnicos, certamente. O pais, como um todo, claro que tem lucrado em muitos negócios, mas precisamos realmente estar atentos. Há quem tenha dúvidas se alguns alguns vírus, que surgiram justamente na China, teriam sido criados, digamos, em escala comercial. Não quero crer. Mas…
(Foto: Nasa)
Akino Maringá, colaborador