No WhatsApp, empresário fala em ‘meter fogo nessa prefeitura’

Num grupo de mensagens de WhatsApp que reúne empresários de Maringá, um deles fala sobre “meter fogo na prefeitura” se não for levantadas as restrições impostas pelo estado de emergência para enfrentamento do coronavírus.

Outra mensagem diz que não existe fundamento “para parar uma cidade por causa da morte de duas ou três pessoas”. Há crítica também à promotora da 14ª Promotoria, que abriu procedimento, apesar de não ter impedido formalmente a realização da carreata do último sábado.

O ataque é, na verdade, a todo o Ministério Público Estadual, que já divulgou nota informando que pautará pelas regras sanitárias dos órgãos de saúde, incluindo a Organização Mundial da Saúde.

Pritns das conversas chegaram de forma anônima ao grupo de advogados que na semana passada protocolizou notícia crime/pedido de providências, defendendo a manutenção dos decretos municipais que visam evitar a doença, que já provocou dois óbitos em Maringá, até ontem.

Nas conversas ainda há ofensas contra os advogados Humberto Boaventura, Mário Henrique Alberton e Paulo Vidigal, o prefeito Ulisses Maia e criticaram a promotora titular da 14ª Promotoria.

“Diante da gravidade do conteúdo das mensagens, na manhã de hoje o grupo de advogados enviou à 14ª Promotoria cópias dessas conversas para que sejam tomadas as providências cabíveis”, informou Vidigal em seu Facebook.

Aqui, trechos das mensagens.

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