Auxílio emergencial: tudo indica que foi erro do sistema

A maioria das 566 pessoas que receberam o auxílio emergencial do governo federal, apontados como servidores públicos municipais de Maringá, não agiu de má-fé nem solicitou a ajuda. É o que aponta levantamento prévio feito hoje com base nos nomes repassados pelo Tribunal de Contas do Estado.

Há cerca de três dezenas de ex-servidores, que foram demitidos há algum tempo, e mais de 250 pensionistas, aposentados e estagiários. A possibilidade de ter ocorrido fraude em relação aos CPFs está sendo descartada.

A maioria dos que receberam em Maringá está inscrita no Cadastro Único do governo e atende as regras determinadas pela Dataprev. O sistema havia constatado que 7% de todas as famílias inscritas no CadÚnico foram identificadas como elegíveis para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600,00. O benefício é pago automaticamente e por isso muitos sequer sabiam que o depósito havia sido feito pelo governo federal.

Beneficiários do Bolsa Família e do CadÚnico foram beneficiados em todo o Brasil. Das 27.919.616 de famílias inscritas no Cadastro Único, que representam um universo de 73,4 milhões de pessoas, 20.983.793 de famílias foram consideradas elegíveis para o auxílio emergencial do governo federal e foram homologadas pelo Ministério da Cidadania.

No total, o TCE-PR e a CGU apontaram mais de 10,6 mil servidores públicos municipais, de 388 cidades do Paraná, poderiam estar recebendo o benefício irregularmente.

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