Uma pesquisa não registrada, portanto impedida de ser divulgada, vem circulando em aplicativos de mensagens em Maringá. Assinada por um tal “Épico Instituto de Pesquisas”, que não existe, o material é irregular, já que também não traz período de realização das entrevistas, quantidade, bairros, grau de confiabilidade, método utilizado e muito menos o nome do estatístico.

É o terceiro material do tipo que circula irregularmente em Maringá, usando o nome de um instituto que não existe e não está registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral. A legislação proíbe a realização de enquetes e, pesquisas, somente registradas junto ao TSE.

Como se vê abaixo, não há nenhuma pesquisa eleitoral registrada em Maringá.

Por enquanto, nenhum candidato de interessou em punir quem está burlando a lei, certamente com fins eleitorais. Cabe multa de até R$ 100 mil. E não é difícil saber a autoria. No caso da “pesquisa” que começou a ser espalhada ontem, 22, por WhatsApp, feita no Excel, basta verificar os metadados: a planilha foi criada dia 19 e impressa dia 21. Aparece como autor o nome de “Herculano”, como se verifica abaixo.