Teatro na rua ou ‘o desespero bateu’

Em Maringá, um candidato a prefeito bate usando os outros mas quer esconder a mão. Em alguns lugares do centro da cidade pessoas sem identificação de campanha eleitoral mostravam faixas tentando fazer a ligação de um caso pessoal e policial, envolvendo o ex-secretário de Serviços Públicos, Vagner de Oliveira, e o prefeito Ulisses Maia.

Entre as pessoas que seguravam as faixas, todas sem identificação (bottom ou camiseta), estava pelo menos um candidato a vereador do Pros. Aliás, o candidato é o único que está usando a situação de um B.O. por ameaça com a campanha eleitoral; os demais sabem separar uma coisa de outra e acreditam que tem gente dando tiro no pé, desesperado com os números. O candidato a prefeito do mesmo Pros chegou a fazer uma live tentando passando a ideia de que era tudo um teatro com personagens de campanha eleitoral. Em tese, o teatrinho é uma infração eleitoral.

Aliás, até a Rádio CBN divulgou uma notícia sobre a função de Vagner de Oliveira na campanha que não corresponde à verdade. Até o fato da ameaça, de meses atrás, tornar-se público ele era voluntário, através de doação presumida (neste caso, não como remuneração); ele doou seu trabalho, no valor de R$ 1.045,00. Ou seja, tem gente com um verdadeiro saco de maldades tentado enganar o eleitor.