A Secretaria de Serviços Públicos de Maringá removeu neste domingo ao menos 14 árvores da praça Napoleão Moreira da Silva. Foram retiradas árvores de várias espécies – entre elas, uma das mais bonitas da cidade, sob a qual várias pessoas jogavam baralho e dominó. O laudo pela remoção é de fevereiro do ano passado, após avaliações técnicas, algumas delas feitas em 2015.

De acordo com o laudo assinado pelo engenheiro Ciro Braga Faraht no sábado, na relação havia árvores que estavam para ser retiradas baseadas em parecer técnico de cinco anos atrás (destes, apenas uma havia sido retirada). Outras apresentavam lesão profunda na base do troco, copa desequilibrada e lesão nos galhos, sem condições de recuperação. Havia anda árvore completamente seca, uma cuja inclinação no tronco vinha se acentuada a cada ano, com movimentação de solo e risco de queda sobre área de intensa movimentação de usuários (as mesas de concreto, onde ficavam as pessoas jogando e conversando). Também havia espécies com má formação da copa, com lesão nos galhos e abelha tubuna na base do tronco, e oito palmeiras foram consideradas em condições para transplante.

São sibipirunas, palmeira imperial, espatódea, pau d´alho, farinha seca, canelinha e até pau brasil, árvore protegida, porque havia risco de quebrar. O laudo faça em revitalização e palmeiras em condições de transplantes.

“O projeto de revitalização deve levar em consideração a situação existente, mas caso haja necessidade de remoção de outras árvores além das aqui relacionadas, nova consulta deve ser encaminhada com os detalhes do projeto e dos conflitos existentes”, diz o documento, que determina encaminhamento de cópia para a Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, para conhecimento e análise. A licitação para a reforma da praça será feita em breve.