Dnit adia novamente licitação do Contorno Sul Metropolitano, mas erros apontados no projeto serão mantidos
O Dnit realizaria hoje a abertura da milionária licitação do Contorno Sul Metropolitano, mas adiou novamente. Desta vez, por causa de adequações de quantitativos de projeto. A entrega das propostas para a contratação integrada de empresa para elaboração de estudos e projetos básicos, executivos e execução das obras de implantação do CSMM, com valor estimado de R$ 272.922.206,22, deverá acontecer possivelmente no início de 2021. A notícia não deixa de ser boa, apesar de a administração ter agora adotado a obra.
A má notícia é que não haverá mudanças no projeto original, que não leva em consideração que adaptações terão que ser feitas mais à frente, a um custo estimado hoje em R$ 70 milhões. A obra é um empenho antigo do deputado federal Ricardo Barros (PP), responsável também pelo Contorno Norte, conhecido também como Transtorno Morte.
Ontem aconteceu a reunião (foto) dos representantes dos Movimentos de Moradores do Distrito de Iguatemi (Maria Alice dos Santos Marçal e José Marcos dos Santos Marçal), a vereadora eleita Professora Ana Lúcia e o advogado Walter Fernandes, com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Paraná, Christiano Schneider Machado, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes em Londrina, José Carlos Beluzzi, Edson Cardoso, e o secretário municipal de Obras, Albari Alves de Medeiros.
O projeto do Contorno Sul Metropolitano, de acordo com o que foi colocado no encontro, será mesmo implantado, levando ao futuro, não previsto, a futuro não previsto, a construção das avenidas Paranavaí e Constâncio Pereira, que integrariam o distrito de Iguatemi e São Domingos ao centro de cidade. Mas, para isso, precisa vontade política, que não há. A resolução dos problemas do Contorno Norte custará aos cofres públicos R$ 70 milhões, segundo levantamento da Professora Ana Lucia, para quem ignorar a necessidade de ir e vir e segregar 15 mil moradores de Iguatemi, também tem um custo. Os erros, que poderiam ser corrigidos agora, ficarão para depois, causando os transtornos que todos conhecemos.