Em 2020, arrecadação de ISS caiu 54,45% no setor de eventos e cresceu nos de informática, construção civil e funerárias
A Prefeitura de Maringá arrecadou 54,45% a menos ISS com o setor de promoção de eventos e diversões públicas em 2020, se comparado a 2019. Já a arrecadação na área de informática e assistência técnica em computadores apresentou crescimento de 16,53%. É o que mostra relatório de arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza da Secretaria da Fazenda, relativo aos 12 meses de 2019 e 2020.
Segundo o secretário municipal de Fazenda, Orlando Chiqueto, foram observados reflexos negativos entre os meses de abril a junho, em alguns setores de serviços, em função da prorrogação dos prazos para pagamento do ISS.
O ano da pandemia fez com que o setor de eventos pagasse R$ 564.428,17, contra R$ 1.238.601.41 do ano anterior. O segundo setor com maior queda na arrecadação foi o de transporte de passageiros e frete: 41,74%, passando de R$ 4.474.557,79 (2019) para R$ 2.606.667,24 (2020). A arrecadação do imposto na área de estacionamento registrou queda de 35,35%, seguido das academias de ginástica, musculação, aeróbica, judô, caratê, natação e personal training: -30,97% em relação a 2019.
A arrecadação de ISS dos serviços gráficos e editoriais e reprodução de documentos veio a seguir, com queda de 24,76%. O ISS do setor de agenciamento de viagens e turismo, reservas de hotéis e organizações de excursões caiu 22,76%. Os serviços de hotelaria e buffet recolheu menos 18,72% em ISS. Os serviços de saúde registram -2,55% no pagamento de ISS.
Comparado ao ano anterior, recolheram mais ISS o setor de informática, que passou de R$ 14.856.150,19 para R$ 17.311.431,44, seguido do da construção civil, terraplanagem, pavimentação, limpeza, tratamento e remoção de entulho (aí incluído o ISS antecipado na aprovação dos projetos), que cresceu 13,71%, arrecadando R$ 24.111.180,26 contra R$ 21.203.805,33 de 2019. Propaganda e promoção de vendas também registrou aumento no valor recolhido à prefeitura: 12,99%. As instituições financeiras e de seguro pagaram mais 7,70% – menos que o das funerárias, que recolheram 8,65% de ISS a mais.
Aqui, o relatório na íntegra.