Empresário e vereador Rafael Roza defendia exoneração para servidor que recebeu auxílio emergencial de forma indevida
O empresário, líder religioso e vereador Rafael Roza (Pros), que recebeu auxílio emergencial no valor de R$ 4,2 mil em nove parcelas, no ano passado, criticou nas redes sociais os servidores públicos municipais que foram flagrados recebendo indevidamente o benefício, concedido às famílias carentes por causa da pandemia.
Então pré-candidato, em postagem feita em 28 de maio, baseado na descoberta de que 556 servidores públicos municipais receberam o auxílio de forma indevida, ele defendeu a demissão do serviço público dos 556 servidores públicos municipais que receberam o auxílio de forma indevida. A descoberta da irregularidade foi feita pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, porque os recursos são federais; no entanto, ele insinuou que a culpa era da prefeitura. Ao responder um leitor, ele considerou “uma ótima solução” a exoneração dos servidores e a devolução do dinheiro. A manter a defesa desta tese, o vereador deveria renunciar ao mandato.
Rafael Roza, que não encaminhou nenhum tipo de esclarecimento sobre o fato, também comentou que os brasileiros “precisamos deixar nosso oportunismo de lado e pensar mais no próximo”,. que “o que vemos são pessoas que não precisam pegando de quem precisa”. Roza não foi o único vereador maringaense a receber o auxílio emergencial; Cris Lauer (PSC) também recebeu parcelas, até que a União cortou o repasse, já que ela é empresária e não se encaixava nas regras.