Secretária da Mulher faz balanço de 44 dias e omite nomes

Terezinha Pereira falou de sua pasta no Legislativo

A secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Terezinha Beraldo Pereira Ramos (PP), fez um balanço de 44 dias à frente da pasta, antes da sessão ordinária da quinta-feira. Foi a primeira vez que utilizou-se sessão do Legislativo para um balanço de atividades de menos de dois meses. Depois do discurso ela respondeu perguntas de vereadores.

Durante sua fala, a secretária citou Mário Hossokawa, companheiro de partido, a quem agradeceu pelo espaço; Ana Lúcia Rodrigues (PDT), responsável por tê-la indicado ao cargo pelo movimento Mais Mulheres no Poder; seu irmão, o ex-prefeito José Cláudio Pereira Neto, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-prefeito Silvio Barros II (PP). Ela referiu-se ao ex-prefeito, também companheiro de partido, por ter criado a Secretaria da Mulher em 2005; sobre a mudança da nomenclatura da secretaria, feita no final do ano passado, referiu-se à aprovação na casa, não citando o autor da reforma, o atual prefeito Ulisses Maia (PSD). Ele não foi o único a ter o nome omitido.

Boa parte do discurso da secretária (nomeada para o cargo dia 4 de janeiro) utilizou trechos extraídos de artigo da socióloga Lourdes M. Bandeira, ex-secretária executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da gestão do PT. Lourdes Bandeira é especialista nas relações de gênero, sendo graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestra em Sociologia pela UnB, doutorada em Antropologia na Université de Paris V – René Descartes e com pós-doutorado na área de Sociologia do Conflito, na École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris (França). A secretária em nenhum momento deu crédito ao texto de Lourdes Bandeira.

(Foto: Iesb)