O PTB vive guerra intestina

A jornalista Sandra Terena informou por rede social que o presidente do PTB no Paraná, o empresário Edenilso Rossi Arnaldi, está utilizando o partido de forma privada e centralizadora. Ela ainda apresentou um vídeo, da época em que Rossi foi preso por pagamento de R$ 200 mil em propina para um servidor do Tribunal de Contas. A defesa de Rossi, na época, disse que o pagamento se tratava de honorários para o servidor público. A informação é do site bolsonarista Hora Brasília.

O empresário, que construiu o terminal urbano de passageiros e outras obras em Maringá, onde começou na área da construção civil, assumiu o comando do partido, sendo apresentado a Roberto Jefferson por Hugo Alves, mas há três meses a frente da sigla não se reuniu com a diretoria e de acordo com o tuíte de Sandra Terena, colocou como secretário-geral do partido, o responsável por licitações públicas de sua empresa, a Construtora Sial. O secretário-geral do partido no Paraná acumulou ainda a presidência do partido em Curitiba, Sandra Terena e a maior parte do diretório, queriam que o primeiro suplente de vereador pelo partido na cidade, Rudimar Fedrigo, assumisse o comando do partido na capital. Ela ainda chamou o empresário de aspirante a ditador, por tê-la expulsado de um grupo de WhatsApp. “O presidente do PTB no Paraná, Edenilso Rossi, me expulsou do grupo do partido após eu ter denunciado que ele utilizou da sigla para forçar o gov. Ratinho Jr. a abrir licitações de rodovias em benefício de sua empresa. Contei tudo para @GraciNienov, número 2 do PTB e para Bob Jeff”.

A jornalista Sandra Terena, continua o site, tomou essa medida após descobrir que Edenilso Rossi estaria negociando a candidatura de Oswaldo Eustáquio ao Senado. A mulher de Oswaldo Eustáquio também não gostou de Rossi ter vetado da direção estadual do partido o bispo Paulo Renato, da Sara Nossa Terra. Antes de tornar a situação pública, Sandra Terena oficiou os fatos ao presidente nacional do partido, Roberto Jefferson e a vice-presidente nacional, Graciela Nienov. Sandra Terena disse que não se trata de nada pessoal, mas que o atual presidente da sigla não pode reduzir o PTB, “que tem sido importante em nível nacional para as bandeiras conservadoras, a um puxadinho de sua empresa”. Teme-se que a guerra intestina acabe na mudança da recentemente alterada executiva estadual do PTB, da qual fazem parte dois maringaenses, Rogério Calazans e Akito Willy Taguchi.