Hospital Universitário, que alertou sobre capacidade esgotada, tem ventiladores que ainda não foram retirados das caixas

O Hospital Universitário Regional de Maringá, que hoje divulgou comunicado sobre sua ocupação de leitos, fechando o chamado atendimentos espontâneo na área de covid-19, possui sete ventiladores fechados, encaixotados.

Em agosto do ano passado a direção do HUM recebeu como doação dez ventiladores de empresários locais, além de outros insumos, avaliados em R$ 1 milhão. Hoje, Maringá e região vivem o pior momento da pandemia, em relação ao número de novos casos, e com hospitais privados fechados, além de dois que atendem pelo SUS.

As regiões de Cianorte, Campo Mourão e Umuarama encaminham pacientes para Maringá, que chegou na capacidade máxima. A situação tende a piorar a partir da semana que começa neste domingo. O Hospital Universitário se colocava, desde o ano passado, para “disposto a ser referência para a covid-19 em Maringá e região” e dizia que as doações possibilitariam o atendimento e internação de pacientes graves na nova ala para o novo coronavírus e que iria proporcionar atendimento de qualidade.