Reunião discute sobrecarga no sistema de saúde
Durante reunião nesta tarde com representantes de hospitais públicos e privados, no paço municipal, o prefeito Ulisses Maia lembrou que Maringá é a única cidade que teve a coragem de evitar a circulação no sábado, Dia dos Namorados, ao restringir a abertura do comércio. O prefeito falou sobre hospitais que pararam de atender e que a região vem a Maringá para ser atendida e o Hospital Municipal está sobrecarregado. Ele propõe um pacto ou ajuste no atendimento dos hospitais privados, pois a situação está ficando insustentável. “Se os hospitais pararem atendimentos particulares e planos de saúde, onde vamos parar?”, questionou o prefeito, garantindo que o município está trabalhando muito para atender a todos. O município anunciou que acionou Ministério Público, ANS (Agência Nacional de Saúde) e Procon para que os hospitais e planos privados não fechem as portas para pacientes privados.
Durante a reunião, o prefeito Ulisses Maia agradeceu a sensibilidade do Judiciário, seja de primeiro ou segundo grau, que revogou todas as liminares dos supermercados, que não poderão abrir neste domingo. O secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, disse que a atitude de Maringá visa salvar vidas e perguntou aos gestores dos hospitais o que cada um pode fazer para colaborar e atender os pacientes covid. O ex-secretário municipal de Saúde, Antonio Carlos Nardi representante do Hospital Santa Rita, criticou os municípios da região pela falta de medidas restritivas e que Maringá sente na pele os efeitos da abertura do comércio das cidades vizinhas. Disse que estão faltando medicamentos e que os preços dispararam.
Nelson Bagatin, do Hospital Paraná disse que não é possível abrir para novos pacientes porque não tem onde por. Explicou que o hospital está com 34 vagas abertas, sendo 28 enfermeiros e não consegue contratar. O superintendente da Santa Casa, José Pereira, disse que foi obrigado a fechar para novos pacientes porque a situação está insustentável. (Atualizado)