Lula e Bolsonaro e o nome de Deus em vão

Bolsonaro e Lula, ao que tudo indica, são os nomes prováveis para um segundo turno nas eleições presidenciais de 2022. Ambos abusam do nome de Deus, como vemos aqui e aqui. Se dizem cristãos, logo seguidores do Evangelho de Jesus Cristo.

Será que eles cumprem a lei de Deus? Recordemos os dez mandamentos, que Moisés teria recebido mediunicamente, na versão que consta no Livro ESE, com comentário de Kardec:

. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.
II. Não tomeis em vão o nome do Senhor vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
Mas Jesus Cristo, com o seu poder de síntese e tendo como base o amor assim resumiu os ‘dez artigos’ acima assim: Amar a Deus acima de qualquer coisa, E ao próximo como a si mesmo.

Lula e Bolsonaro cumprem todos os mandamentos? Fiquemos apenas nos II, V, VII e VIII:

▬ Não pronunciar em vão o nome do Senhor, teu Deus: Abstém-te de envolver o Julgamento Divino na estreiteza dos teus julgamentos.
▬ Não matarais: Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires.
▬ Não roubareis: Evita a apropriação indébita para que não agraves as tuas próprias dívidas.
▬ Não prestareis falso testemunho contra o teu próximo: Afaste de teus lábios toda a palavra dolosa a fim de que não se transforme, um dia, em tropeço para os teus pés.

Sem querer julgar, mas já julgando, penso que numa confissão sacerdotal ambos teriam como ‘penitência’ a não eleição para mais um mandato. Jesus lhe diria aos eleitores que estão com pedras armadas: Atire a primeira pedra… e aos dois: vão para casa e não pequem mais, para não perderem a vida eterna. Se forem presidentes novamente, talvez ‘percam a vida eterna’. Deixem espaço para a terceira via.