Sinttromar divulga fake news sobre preço da tarifa
O Sindicato dos Rodoviários de Maringá (Sinttromar) está divulgando fake news em suas redes sociais em relação à tarifa do transporte coletivo urbano. A entidade diz que Maringá possui a tarifa mais cara do estado, mas esquece que ao contrário de outras cidades em Maringá ela não é subsidiada pelo poder público. Curitiba e Cianorte são exemplos de cidades onde o transporte recebe subsídio, por se tratar de política pública, evitando que o usuário arque com preço maior, uma vez que os custos têm crescido consideravelmente nos últimos.
No caso de Maringá, a tarifa ficou mais de dois sem reajuste, que só aconteceu recentemente por conta de decisão judicial. A propósito, as empresas TCCC e Cidade Verde divulgaram nota em que se pronunciam a respeito da posição do Sinttromar. O sindicato criticou o Executivo, mas não cobrou dele efetiva participação na redução do preço da tarifa, via subsídio, preferindo insuflar a categoria para uma nova paralisação.Confira:
“O Município de Maringá, após determinação judicial, promoveu o reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano de passageiros da cidade de Maringá, que estava congelada desde o mês de junho/2019.
Ainda que tenha reconhecido que o custo da tarifa seja R$ 5,45 (mov. 69.1, processo n. 0007980-57.2021.8.16.0190, 2ª Vara da Fazenda de Maringá), o Município de Maringá decretou o preço da tarifa no valor de R$ 5,00. A diferença de R$ 0,45, conforme informado nos autos judiciais pelo Município de Maringá, será arcada “mediante o custeio pelo Município de 100% do passe do estudante, conforme estudo da Semob”, a fim de não onerar o usuário pagante.
Desse modo, lamenta-se profundamente a fake news divulgada em redes sociais pelo SINTTROMAR, a uma porque as questões que envolvem a tarifa do transporte coletivo vem sendo debatidas em autos judiciais cujo acesso é público; a duas porque a forma do custeio da diferença dos R$ 0,45 centavos é medida que compete ao Poder Público, a três porque inverídico que essa diferença tarifária custará a exorbitante cifra de R$ 500 milhões aos cofres públicos; a quatro, porque o reajuste aplicado tem o condão de repor o reajuste inflacionário não se confundido com a revisão tarifária; a cinco, porque a tarifa do transporte de Maringá não é a mais cara do Estado, vez que a tarifa do transporte coletivo urbano de passageiros de Curitiba conta como vultoso subsídio bancado tanto pela Prefeitura da referida cidade, quanto pelo Governo do Estado do Paraná. Referente ao transporte metropolitano da região de Curitiba, o Governo do Estado do Paraná também injeta grande soma de dinheiro como subsídio mensal.
Por fim, lamenta-se, também, a posição do Sinttromar em fomentar a paralisação do transporte coletivo de passageiros, medida que causará graves prejuízos aos seus usuários com a falta desse serviço essencial, porque recusa-se a aceitar a proposta de reajuste salarial de 8,89% durante a crise econômica atual, em que milhares de brasileiros perderam seus empregos.”
(Foto: Aldemir de Moraes/PMM)