A palavra finado, segundo os dicionários, é um adjetivo que significa que deixou de existir, findou. Ou substantivo masculino, indivíduo que faleceu, que morreu.

Neste 2 de novembro, no calendário,  consta ser o Dia de Finados, dos Mortos ou simplesmente Finados, um feriado religioso dedicado a orações e homenagens aos que já faleceram. Aliás, a palavra “finados” significa, como vimos, exatamente isso, algo que finou, findou, acabou. No Brasil  faz parte de um costume católico e consiste em visitar as sepulturas dos entes queridos, levando flores flores. Há os que  acendem velas por suas almas e rezam, no cemitério ou em templos religiosos.

Reflitamos: Será que faz sentido, sobretudo para aqueles que acreditam na imortalidade da alma, falar em finados? Não, definitivamente, não. O que se finda é a parte material do Ser Humano, que é uma Alma que tem um corpo, e não um corpo que tem uma Alma como muitos podem, sem racionar, concluir. Jamais devemos usar expressões como: ‘Meu finado pai’, ou ‘o finado fulano de tal’

Não importa se cristãos católicos ou protestantes, ainda que não creiam na reencarnação, mas que consideram que a alma sobrevive. A verdade é que finados só os corpos físicos, a matéria que segundo as escrituras sagradas veio do pó e ao pó volta.

Neste e em todos os dias, oremos, mandemos boas vibrações aos nossos entes queridos que vivem fora a dimensão material e muitos precisam para se adaptarem à nova realidade e alguns até para ‘encontrarem a salvação’ e ‘ ‘vencerem na vida’, saindo, às vezes, de regiões inóspitas e indo para cidades e colônias espirituais  melhores (há muitas moradas na Casa de Meu Pai, disse o Mestre de Nazaré).

A consoladora Doutrina Espírita, nos garante que ninguém se perde definitivamente (nenhuma ovelha se perderá, lembram?).

(Foto: Rodnae Productions)